O bispo emérito de Livramento de Nossa Senhora, no sudoeste da Bahia, Dom Armando Bucciol, participou nesta quarta-feira (21) da Assembleia Geral das Pontifícias Obras Missionárias (POM), realizada em Roma, e teve um encontro especial com o Papa Leão XIV no Vaticano. O momento, considerado histórico para a comunidade católica de Livramento, emocionou fiéis que acompanharam a divulgação das imagens, obtidas com exclusividade pelo Blog Sudoeste. O encontro com o Papa ocorreu durante audiência concedida aos mais de 120 diretores nacionais das POM, vindos de todos os continentes. O evento faz parte da programação anual da Assembleia, que reúne bispos, diretores missionários e representantes da Igreja para debates, partilha de experiências e formação missionária. Dom Armando Bucciol, reconhecido pelo trabalho à frente da Catedral de Nossa Senhora do Livramento, foi saudado pelo Papa Leão XIV e participou da cerimônia que incluiu passagem pela Porta Santa e celebração eucarística na Basílica de São Pedro. O momento foi registrado em imagens que rapidamente repercutiram entre os fiéis de Livramento de Nossa Senhora, muitos deles emocionados ao verem o reconhecimento ao serviço prestado pelo bispo emérito à comunidade local. A Assembleia Geral segue até o dia 28 de maio, com uma intensa programação voltada à missão evangelizadora da Igreja Católica no mundo.
O ex presidente dos Estados Unidos, Joe Biden foi diagnosticado com câncer de próstata “agressivo”. De acordo com uma declaração publicada de seu gabinete neste domingo (18), a doença se espalhou para os ossos. “Na sexta-feira, ele foi diagnosticado com câncer de próstata, caracterizado por um escore de Gleason de 9 (Grupo Grau 5) com metástase óssea”, diz o comunicado. A nota explica que apesar da gravidade, o câncer parece ser sensível a hormônios e permite um tratamento eficaz.
O ex-presidente do Uruguai, José “Pepe” Mujica, morreu na terça-feira (13), aos 89 anos, em sua chácara nos arredores de Montevidéu. A informação foi confirmada pelo atual presidente uruguaio, Yamandú Orsi, que destacou o legado de Mujica como “presidente, militante, referência e líder”. Mujica lutava contra um câncer no esôfago desde abril de 2024 e passou seus últimos dias sob cuidados paliativos, ao lado da esposa, Lucía Topolansky. Conhecido internacionalmente por seu estilo de vida simples, Mujica presidiu o Uruguai entre 2010 e 2015 e ficou marcado por doar grande parte de seu salário a projetos sociais, dirigir um Fusca azul dos anos 1970 e viver em uma casa modesta. Durante seu governo, o país se tornou referência em políticas progressistas, como a legalização do aborto, do casamento entre pessoas do mesmo sexo e da maconha, além da redução significativa dos índices de pobreza. Antes de chegar à presidência, Mujica foi guerrilheiro do grupo Tupamaros, enfrentou a ditadura militar uruguaia e passou cerca de 14 anos preso, parte deles em solitárias e sob tortura. Após a redemocratização, ajudou a fundar o Movimento de Participação Popular (MPP), foi deputado, ministro da Agricultura e senador, sempre defendendo a integração latino-americana e a justiça social. A morte de Mujica gerou repercussão mundial. Líderes políticos e movimentos sociais destacaram seu papel como um dos grandes humanistas contemporâneos e entusiasta da integração regional. Em dezembro de 2024, o presidente Lula condecorou Mujica com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta honraria do Brasil a estrangeiros. O legado de Pepe Mujica permanece como exemplo de ética, simplicidade e compromisso com a democracia e os direitos humanos.
No primeiro encontro com jornalistas desde o início de seu pontificado, realizado nesta segunda-feira (12) no Vaticano, o Papa Leão XIV destacou a importância da comunicação responsável e pediu o fim da “guerra de palavras” e da polarização. O pontífice também manifestou solidariedade aos jornalistas presos no mundo e defendeu a liberdade de imprensa, afirmando que o sofrimento desses profissionais “desafia a consciência das nações e da comunidade internacional”. Durante o discurso, Leão XIV agradeceu aos profissionais da imprensa pelo “serviço à verdade” e ressaltou que a forma como a comunicação é feita tem papel fundamental na promoção da paz. “A paz começa com cada um de nós, com a forma como olhamos para os outros, ouvimos os outros e falamos sobre os outros. Precisamos dizer não à guerra de palavras, de imagens”, afirmou o papa. O pontífice também fez referência ao desafio de comunicar em tempos difíceis e pediu que jornalistas e comunicadores não cedam à mediocridade ou ao discurso de ódio. “Vivemos tempos difíceis de percorrer e contar, que são um desafio para todos nós e dos quais não devemos fugir. Pelo contrário, pedem a cada um de nós, em nossos diferentes papéis e serviços, para nunca ceder à mediocridade”, disse. Leão XIV ainda citou o Papa Francisco ao pedir que a comunicação seja desarmada de preconceito, rancor e agressividade, e que seja capaz de ouvir e dar voz aos mais frágeis. “Não precisamos de uma comunicação estrondosa e muscular, mas de uma comunicação capaz de ouvir, de acolher a voz dos frágeis que não têm voz. Desarmemos as palavras e ajudaremos a desarmar a Terra”, afirmou. O papa encerrou o encontro pedindo que a imprensa escolha, com consciência e coragem, o caminho da comunicação da paz. “Vocês estão na linha de frente narrando conflitos e esperanças de paz, situações de injustiça e pobreza, e o trabalho silencioso de muitos por um mundo melhor. Por isso, peço-lhes que escolham com consciência e coragem o caminho da comunicação da paz”, concluiu Leão XIV.
O Vaticano vive um momento histórico. Nesta quinta-feira (8), o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost foi eleito papa, tornando-se o primeiro pontífice dos Estados Unidos e escolhendo o nome Leão XIV para seu pontificado. Aos 69 anos, Leão XIV assume a liderança da Igreja Católica em um cenário de grandes desafios globais e expectativas de continuidade das reformas iniciadas por Francisco. Nascido em Chicago, em 14 de setembro de 1955, Prevost construiu uma trajetória marcada pela atuação internacional e pelo compromisso com a justiça social. Aos 22 anos, ingressou na vida religiosa e, em 1982, foi ordenado sacerdote. Dois anos depois, iniciou seu trabalho missionário no Peru, onde atuou por mais de uma década em regiões pobres e enfrentou períodos de instabilidade política, como o governo de Alberto Fujimori. Sua dedicação à América Latina rendeu-lhe a cidadania peruana em 2015 e o apelido de “pastor de duas pátrias”. Prevost também ocupou cargos de destaque na Cúria Romana. Em 2023, foi nomeado prefeito do Dicastério para os Bispos, órgão responsável pela nomeação de bispos em todo o mundo, e tornou-se cardeal pelo papa Francisco. Sua experiência administrativa e visão global foram consideradas diferenciais importantes para sua eleição. De perfil discreto e moderado, Leão XIV é visto como um reformista alinhado à linha de abertura e acolhida promovida por Francisco, com forte sensibilidade para temas como imigração, pobreza e justiça social. Em sua primeira aparição pública como papa, Leão XIV fez um apelo à paz e à fraternidade, saudou em espanhol sua “querida diocese de Chiclayo”, no Peru, e destacou a importância de uma Igreja próxima dos que mais sofrem. “O bispo não deve ser príncipe sentado em um reino, deve sofrer e andar com o povo”, afirmou, ecoando sua trajetória pastoral e o espírito de humildade que marca seu ministério. A escolha de um papa americano e peruano representa uma força política inédita na história da Igreja, aproximando o Vaticano de regiões tradicionalmente periféricas e sinalizando a continuidade de uma agenda de reformas e abertura. Especialistas apontam que os cardeais não esperam uma reversão rápida dos processos iniciados por Francisco, mas sim um período de ajustes e acolhida, com ênfase no diálogo, na paz e no amor de Deus por todos. Leão XIV, o papa de duas pátrias, inicia seu pontificado com o desafio de liderar mais de 1,3 bilhão de católicos em todo o mundo, mantendo viva a mensagem de esperança, justiça e proximidade com os mais vulneráveis.
O novo papa, Leão XIV, fez nesta quinta-feira (8) seu primeiro pronunciamento oficial na sacada da Basílica de São Pedro, no Vaticano, após ser eleito pontífice. Aclamado por milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro, o papa norte-americano Robert Prevost emocionou ao destacar temas centrais de sua missão: paz, justiça social, diálogo e gratidão ao antecessor, Francisco. Em seu discurso, Leão XIV agradeceu ao papa Francisco, a quem chamou de "exemplo de humildade e serviço", e afirmou: "Obrigado ao papa Francisco! Seu legado de compaixão e abertura continuará a inspirar a Igreja". O novo pontífice ressaltou ainda a importância do diálogo entre os povos e pediu união em tempos de desafios globais: "Que a Igreja seja sempre um instrumento de paz e de justiça social. Que possamos, juntos, promover a compaixão, a solidariedade e o respeito à dignidade de todos". Leão XIV também fez um apelo à comunidade internacional para que se busque a reconciliação e a superação dos conflitos. "O mundo precisa de pontes, não de muros. Que possamos trabalhar por um futuro de esperança, onde a fraternidade prevaleça sobre a divisão", declarou. O papa encerrou sua fala pedindo orações e apoio dos fiéis para sua missão à frente da Igreja Católica. A primeira aparição de Leão XIV foi marcada por aplausos e emoção entre os presentes, que saudaram o novo líder com entusiasmo.
O Vaticano anunciou, nesta quinta-feira (8), que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost foi eleito o novo papa da Igreja Católica após a conclusão do conclave. Prevost, de 69 anos, é o primeiro pontífice dos Estados Unidos a ser escolhido para liderar a Igreja. Ele adotará o nome Leão XIV. O anúncio oficial foi feito pelo cardeal protodiácono a partir da sacada da Basílica de São Pedro, com a tradicional frase em latim “Habemus Papam”. Até o momento, o novo papa ainda não apareceu ao público, como prevê o protocolo do Vaticano, mas a expectativa é de que ele faça sua primeira aparição em breve para saudar os fiéis reunidos na Praça São Pedro. Robert Prevost tem uma trajetória marcada por atuação missionária no Peru, além de ter exercido cargos importantes na Cúria Romana, como prefeito do Dicastério para os Bispos. Sua escolha pelo nome Leão XIV faz referência a uma tradição histórica da Igreja, sendo o primeiro papa a adotar esse nome desde o século XIX. A eleição de Prevost representa um marco para a Igreja Católica, tanto pela origem norte-americana do novo papa quanto pela expectativa de continuidade em temas como justiça social, diálogo ecumênico e aproximação com diferentes culturas. A primeira bênção do novo pontífice deve ocorrer ainda hoje, após os ritos protocolares do Vaticano.
A fumaça branca apareceu na chaminé da Capela Sistina na tarde desta quinta-feira (8), sinalizando ao mundo que os cardeais reunidos em conclave finalmente chegaram a um consenso e elegeram o novo papa. O anúncio encerra dias de expectativa entre fiéis e observadores, que acompanharam cada sinal emitido pelo tradicional sistema de fumaça - preta para indicar indefinição, branca para confirmar a escolha do novo líder da Igreja Católica. O conclave, iniciado após a morte do papa Francisco, reuniu 133 cardeais eleitores em sessões secretas, marcadas por intensos debates e votações. Nesta manhã, a fumaça preta indicou que ainda não havia consenso, mas a rodada de votações da tarde foi decisiva. Assim que a fumaça branca começou a sair da chaminé, aplausos e comemorações tomaram conta da Praça São Pedro, onde milhares de fiéis aguardavam ansiosos pelo anúncio. A confirmação oficial do nome do novo papa será feita em breve, diretamente da sacada central da Basílica de São Pedro, com a tradicional frase “Habemus Papam”. O novo pontífice assumirá o comando da Igreja Católica em um momento de grandes desafios e expectativas para os mais de 1,3 bilhão de católicos em todo o mundo. A escolha do novo papa encerra um conclave marcado por suspense e até mesmo confusões, como o episódio da manhã, quando uma fumaça inicialmente branca confundiu fiéis e até a equipe de comunicação do Vaticano, mas que logo foi esclarecida como sinal de indecisão. Agora, a Igreja Católica se prepara para receber seu novo líder, enquanto o mundo aguarda o primeiro pronunciamento do pontífice eleito.
O Vaticano divulgou nesta terça-feira (22) as primeiras imagens do corpo do papa Francisco em seu caixão, após a morte do pontífice aos 88 anos, ocorrida na madrugada de segunda-feira (21). As fotos foram registradas na capela da Casa Santa Marta, residência oficial de Francisco, onde o corpo permanece antes do início dos ritos fúnebres. Nas imagens, o papa aparece deitado em um caixão simples de madeira com revestimento de zinco, vestindo uma casula vermelha, mitra episcopal, terço nas mãos e o anel de bispo, símbolos tradicionais do ritual católico. Ao lado do caixão, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, foi fotografado em oração. Também é possível ver a presença de um guarda suíço, responsável pela segurança papal. O corpo de Francisco será trasladado para a Basílica de São Pedro na manhã de quarta-feira (23), onde ficará exposto para visitação pública até o sábado (26), data marcada para o funeral, previsto para as 10h no horário local (5h em Brasília). A cerimônia será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício, com a participação de patriarcas, cardeais, arcebispos, bispos e padres de todo o mundo. Atendendo a um desejo do próprio Francisco, os ritos funerários seguem um formato mais simples, com o corpo sendo sepultado em um único caixão de madeira e zinco, diferente da tradição anterior de três caixões. Após o funeral, o corpo será levado para a Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, onde será sepultado. Durante os próximos três dias, fiéis de todo o mundo poderão prestar suas últimas homenagens ao papa, considerado um dos pontífices mais populares da história recente da Igreja Católica.
O Vaticano confirmou nesta segunda-feira (21) que a morte do Papa Francisco, aos 88 anos, foi causada por um acidente vascular cerebral (AVC) seguido de um quadro de insuficiência cardíaca. Segundo o boletim médico oficial, o pontífice sofreu um AVC cerebral, entrou em coma e teve um colapso cardiocirculatório irreversível às 7h35 no horário local (2h35 em Brasília). O quadro clínico foi agravado por uma série de complicações preexistentes, incluindo pneumonia bilateral, bronquiectasias múltiplas, hipertensão arterial e diabetes tipo II. A morte foi confirmada por meio de um eletrocardiograma. Francisco faleceu em seu apartamento na Casa Santa Marta, residência oficial dos papas no Vaticano, onde vivia desde sua eleição ao papado em 2013. Ele estava em processo de recuperação após 38 dias de internação por pneumonia nos dois pulmões. Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, foi o primeiro pontífice latino-americano e jesuíta da história da Igreja Católica. Durante os 12 anos de seu papado, destacou-se pela simplicidade, pela defesa dos mais pobres e pelo diálogo aberto com outras religiões e setores da sociedade. Em nota oficial, o Vaticano prestou homenagem à trajetória do líder religioso: “O Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratidão por seu exemplo como verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, recomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Trino.” As cerimônias fúnebres já foram iniciadas e seguem os ritos tradicionais para papas em exercício. Detalhes sobre o velório e sepultamento devem ser divulgados nos próximos dias.
O Papa Francisco, líder da Igreja Católica e primeiro pontífice latino-americano da história, morreu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, em sua residência na Casa Santa Marta, no Vaticano. O anúncio oficial foi feito pelo cardeal Kevin Farrell, Camerlengo da Santa Sé, às 9h45 (horário local), informando que Francisco faleceu às 7:35 da manhã (hora local. 2:35 de Brasília), após meses de complicações respiratórias e uma internação recente por pneumonia dupla. Nascido Jorge Mario Bergoglio em Buenos Aires, Argentina, em 1936, Francisco foi eleito papa em março de 2013, após a renúncia de Bento XVI. Durante seus 12 anos de pontificado, destacou-se por seu estilo simples, proximidade com os pobres e defesa dos marginalizados, além de esforços para tornar o Vaticano mais transparente e dialogar com diferentes religiões e culturas. Sua gestão foi marcada por tentativas de reforma interna, enfrentamento de escândalos de abuso e resistência de setores conservadores e progressistas da Igreja. Ao longo do pontificado, Francisco viajou por diversos países, defendeu migrantes, refugiados e o meio ambiente, e buscou aproximar a Igreja de temas sociais contemporâneos, mesmo mantendo posições tradicionais em questões como o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a ordenação de mulheres. Sua liderança foi reconhecida por promover o diálogo e a inclusão, mas também enfrentou críticas por não avançar mais em reformas estruturais e por sua postura frente a temas polêmicos. O Papa Francisco enfrentava problemas de saúde há anos, incluindo cirurgias e infecções respiratórias recorrentes. Mesmo debilitado, manteve a agenda de compromissos até recentemente, tendo aparecido em público em cadeira de rodas para a bênção de Páscoa, no domingo anterior à sua morte. O Vaticano informou que os ritos fúnebres seguirão o modelo simplificado aprovado pelo próprio Francisco em 2024, com cerimônias centradas na fé e na missão pastoral do papa, e não em símbolos de poder. O funeral ainda não teve data divulgada oficialmente. Com a morte de Francisco, a Igreja Católica inicia o período de Sé Vacante, até a eleição de um novo pontífice pelo conclave de cardeais.
O Vaticano divulgou neste domingo (16) a primeira foto do papa Francisco, de 88 anos, desde sua internação no Hospital Policlínico Universitário Agostino Gemelli, em Roma, no dia 14 de fevereiro. O pontífice está em tratamento contra uma pneumonia bilateral e permanece há 31 dias no hospital. Na imagem, Francisco aparece sentado em uma cadeira de rodas diante de um altar na capela localizada no décimo andar do hospital. Pela manhã, ele concelebrou a missa dominical na capela próxima ao seu quarto, usando a estola, peça litúrgica utilizada em celebrações sacramentais. A Santa Sé não confirmou se o papa foi o celebrante principal da missa. De acordo com o comunicado oficial do Vaticano, o estado de saúde do pontífice "permanece estável", embora seu quadro clínico ainda seja considerado complexo devido à idade avançada e ao histórico médico. Francisco segue realizando terapias respiratórias e motoras que têm mostrado progressos graduais. Ele passou o domingo entre orações, descanso e algumas atividades de trabalho, sem receber visitas. A Santa Sé informou que não divulgará boletim médico nesta segunda-feira (17), mas fornecerá atualizações gerais à imprensa à noite. O próximo boletim detalhado está previsto para terça-feira (18) ou quarta-feira (19).
Serena Kelley, hoje com 41 anos, revelou ao jornal The Sun sua história de abusos na seita Filhos de Deus, também conhecida como A Família Internacional. Nascida em 1983, Serena foi entregue como "esposa-criança" ao líder da seita, David Berg, quando tinha apenas 3 anos. Segundo Serena, os abusos começaram aos 2 anos, praticados por Berg e outros homens da comunidade. Aos 4 anos, foi enviada para uma comuna no Japão, onde sofreu mais abusos e agressões. Aos 6 anos, Serena se mudou com a mãe e a irmã para uma comuna no Brasil. Lá, era forçada a mendigar nas ruas do Rio de Janeiro, enquanto sua mãe ocupava uma posição de poder na organização local. A seita Filhos de Deus, fundada por Berg em 1968, enfrentou diversas acusações de pedofilia e abuso de poder nas décadas de 1980 e 1990. Berg faleceu quando Serena tinha 11 anos, sem nunca ter sido responsabilizado pelos crimes. Serena relata que as crianças da seita eram preparadas para formar uma milícia para o "apocalipse". Ela compartilha sua história para alertar sobre os abusos cometidos em grupos religiosos radicais. A Polícia Federal e organizações de proteção à criança e ao adolescente atuam no combate a grupos que exploram menores. Vítimas de abuso podem buscar ajuda no Disque 100 ou em delegacias especializadas.
O papa Francisco teve uma noite tranquila de sono e permaneceu estável, informou o Vaticano em comunicado divulgado na manhã desta quarta-feira (5). Francisco trata um quadro de pneumonia dupla em um hospital de Roma, na Itália. "O Papa descansou bem durante a noite, acordou pouco depois das 8h", informa o boletim. Na segunda-feira (3), o pontífice teve piora no quadro de saúde, quando sofreu dois episódios de insuficiência respiratória aguda. Segundo o boletim, Francisco precisou de equipamentos para ajudar na respiração, mas sem necessidade de uma intubação. Tanto no sábado (1) quanto no domingo (2), Francisco não havia apresentado episódios de insuficiência respiratória aguda. Papa Francisco está internado no hospital Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro, depois que um surto de bronquite piorou e se transformou em pneumonia em ambos os pulmões.
O Papa Francisco, de 88 anos, permanece internado no Hospital Gemelli, em Roma, onde está sendo tratado de uma pneumonia que afeta ambos os pulmões e apresenta sinais iniciais de insuficiência renal. De acordo com o Vaticano, o pontífice teve uma noite tranquila e segue consciente, recebendo oxigênio suplementar em alto fluxo. Apesar da gravidade do quadro, as complicações renais estão sob controle, segundo os médicos. No domingo (23), o Papa participou de uma missa privada em seu apartamento hospitalar e se manteve alerta e orientado. Ele também recebeu transfusões de sangue para tratar anemia detectada em exames recentes. O Vaticano informou que não houve novos episódios respiratórios graves desde o último sábado, mas destacou que a situação ainda exige cautela. A saúde debilitada do Papa reacendeu especulações sobre uma possível renúncia, embora o Vaticano tenha negado qualquer movimento nesse sentido. Em 2022, Francisco revelou ter escrito uma carta de renúncia para ser utilizada caso sua saúde o impedisse de exercer suas funções, mas reforçou que considera o papado um compromisso vitalício. Enquanto isso, fiéis ao redor do mundo seguem em oração pela recuperação do pontífice. Vigílias têm sido realizadas na Praça São Pedro, em Roma, e em outros países. A expectativa é de que novas atualizações sobre o estado de saúde do Papa sejam divulgadas ainda nesta segunda-feira (24).