O núcleo político do governo da Bahia já definiu, nos bastidores, a composição da chapa que deve disputar as eleições de 2026. O governador Jerônimo Rodrigues deve concorrer à reeleição ao lado dos senadores Jaques Wagner e Rui Costa, que seriam os candidatos ao Senado Federal. A articulação é tratada como consolidada entre integrantes do chamado núcleo duro governista. A formação, classificada internamente como “puro-sangue”, conta com o aval do senador Otto Alencar e teria o incentivo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vê o Nordeste como estratégico para ampliar a bancada de esquerda no Senado. A avaliação no Palácio do Planalto é de que a Bahia tem potencial para eleger dois senadores do PT. A composição é considerada a mais competitiva para enfrentar a oposição em 2026, liderada por ACM Neto, com apoio do bolsonarismo e a provável candidatura de João Roma ao Senado. Apesar da definição interna, o governo evita tratar do tema publicamente. A principal preocupação é manter na base o senador Angelo Coronel, que ficaria fora da disputa pela reeleição ao Senado com a chapa definida. Integrantes do governo discutem alternativas para evitar um racha, como ampliar o espaço do PSD na composição majoritária. Entre as possibilidades avaliadas está a indicação do deputado federal Diego Coronel para a vaga de vice-governador. Outra hipótese envolve acordos futuros, como a suplência nas candidaturas ao Senado, condicionadas a cenários nacionais e à eventual reeleição de Lula. Além do PSD, o governo também precisa equacionar a situação do MDB, que atualmente ocupa a vice-governadoria com Geraldo Júnior. A manutenção da unidade da base depende de novas negociações para acomodar os partidos aliados. Mesmo diante das incertezas, lideranças petistas e do PSD avaliam que a base governista deve permanecer unida até 2026. Nos bastidores, porém, não é descartada a possibilidade de mudanças no alinhamento político ao longo do processo eleitoral.
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu neste domingo (21), por decisão liminar, os efeitos do Artigo 10 do Projeto de Lei nº 128/2025, aprovado pelo Congresso Nacional, que revalidava o pagamento de emendas de relator, conhecidas como orçamento secreto. A decisão ainda será analisada pelo plenário da Corte. O dispositivo autorizava o pagamento, até o fim de 2026, de restos a pagar cancelados desde 2019, incluindo despesas relacionadas às emendas parlamentares RP 9. O impacto estimado da medida é de cerca de R$ 3 bilhões. A suspensão foi determinada no âmbito de uma ação apresentada por deputados federais e pelo partido Rede Sustentabilidade. Na decisão, Flávio Dino afirmou que a revalidação dos valores é incompatível com o regime jurídico atual. Segundo o ministro, o STF já declarou a inconstitucionalidade das emendas de relator em julgamentos anteriores, o que impede a retomada desse tipo de despesa por meio de nova legislação. O ministro também concedeu prazo de dez dias para que a Presidência da República preste esclarecimentos sobre a compatibilidade do artigo com as regras de responsabilidade fiscal e com o plano de trabalho aprovado pelo STF, que condiciona a liberação de emendas a critérios de transparência e rastreabilidade. Ao justificar a liminar, Dino avaliou que o dispositivo aprovado pelo Congresso apresenta indícios de violação ao devido processo constitucional orçamentário e às normas fiscais. O ministro ressaltou ainda que o país enfrenta dificuldades fiscais e que os três Poderes têm o dever de atuar de forma conjunta para preservar o equilíbrio das contas públicas.
O senador Ângelo Coronel fez um discurso com tom pessoal ao relembrar a própria trajetória de vida e reafirmar a intenção de continuar no Senado Federal. A declaração foi dada em recente manifestação pública do parlamentar. Durante a fala, Coronel recordou a infância longe da família e afirmou que deixou a casa dos pais ainda criança para estudar como interno. Segundo ele, o convívio com a família era restrito a datas específicas ao longo do ano. O senador disse que a experiência contribuiu para formar sua visão de mundo e fortalecer a resistência diante das dificuldades. Ao relatar os reencontros com os pais, Coronel afirmou que as lembranças ainda provocam emoção. Ele destacou que a vivência longe da família o ensinou tanto sobre o impacto do afastamento quanto sobre a importância da dedicação a objetivos de longo prazo. No discurso, o senador também associou a própria história pessoal à atuação política. Segundo ele, a principal motivação para permanecer no Senado é a possibilidade de apoiar os municípios. Coronel afirmou que, ao contribuir com as prefeituras, considera que está atendendo diretamente à população que vive nas cidades.
O plenário do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia decidiu na segunda-feira (15) acolher o recurso apresentado pelo prefeito de Ibicuí, Salomão Cerqueira, e pelo vice-prefeito Doda Morais, e reverter a decisão da 146ª Zona Eleitoral de Iguaí que havia determinado a cassação dos diplomas da chapa. Durante o julgamento, os desembargadores entenderam que não ficou caracterizado abuso de poder político no caso analisado. A defesa argumentou que o evento festivo em homenagem ao padroeiro do distrito de Ibitupã é realizado tradicionalmente todos os anos e que não houve irregularidades capazes de justificar a perda dos mandatos. O Ministério Público Federal também se manifestou favoravelmente ao provimento do recurso apresentado pela defesa. Com a decisão do TRE-BA, foram restabelecidos os direitos políticos do prefeito, do vice-prefeito e do ex-prefeito Marcos Galvão, que também era citado no processo. O caso havia ganhado repercussão após a sentença de primeira instância que apontava supostas irregularidades relacionadas aos festejos realizados no distrito de Ibitupã.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou que deve deixar o cargo em abril de 2026 para concorrer ao Senado, caso confirme a candidatura. Segundo ele, uma conversa definitiva sobre o assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está prevista para o início de janeiro. De acordo com Rui Costa, a eventual candidatura se insere na estratégia do governo federal de fortalecer as disputas ao Congresso Nacional, especialmente ao Senado. Ele destacou que a legislação eleitoral exige a desincompatibilização de ministros seis meses antes do pleito e afirmou que sua programação é deixar o ministério no dia 13 de abril. Na última semana, o senador Jaques Wagner (PT) publicou um vídeo nas redes sociais ao lado de Rui Costa e do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), o que intensificou as especulações sobre a formação de uma chapa chamada de “puro-sangue” para as eleições de 2026. Caso a articulação se confirme, a Bahia poderá ter três ex-governadores disputando cargos majoritários no próximo pleito.
A Câmara dos Deputados rejeitou, na madrugada desta quarta-feira (10), a cassação do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP), que está presa na Itália desde julho após condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O placar foi de 227 votos a favor da cassação e 170 contra. Para a perda do mandato, eram necessários 257 votos. Dez parlamentares se abstiveram. Com o resultado, a representação da Mesa Diretora contra a deputada será arquivada. A decisão do plenário contraria o entendimento da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que havia recomendado a cassação. No parecer aprovado na comissão, o relator Claudio Cajado (PP-BA) afirmou que haveria “incompatibilidade absoluta” entre o encarceramento em regime fechado e o exercício do mandato parlamentar. Carla Zambelli foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão por envolvimento na invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Após o trânsito em julgado, ela deixou o Brasil e acabou presa na Itália, onde permanece enquanto aguarda decisão sobre sua extradição.
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (9) o projeto de lei conhecido como PL da Dosimetria, que altera critérios de cálculo de penas para condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. O texto foi aprovado por 291 votos a favor e 148 contra, com uma abstenção. A sessão transcorreu sem obstrução. Relatado pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), o projeto pode impactar diretamente a pena do ex-presidente Jair Bolsonaro, preso desde 22 de novembro e condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por participação na tentativa de golpe de Estado. Atualmente, Bolsonaro cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Segundo o relator, a proposta altera o cálculo da pena aplicada aos condenados, o que pode reduzir significativamente o tempo de prisão. Hoje condenado a 27 anos e três meses, Bolsonaro poderia ter a pena recalculada para um intervalo entre 7 e 14 anos. Caso a revisão determine cumprimento inicial em regime fechado, o tempo efetivo poderia cair para aproximadamente dois anos e quatro meses. Paulinho da Força afirmou que o novo texto também deve beneficiar outros réus do 8 de janeiro. “Aquelas pessoas presas serão soltas. As que usam tornozeleira e as que estão fora do Brasil também serão alcançadas. E quem recebeu penas maiores terá redução”, disse. O projeto segue agora para análise do Senado.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) confirmou nesta quarta-feira (3) a indicação do deputado federal Otto Alencar Filho (PSD) para o Tribunal de Contas do Estado (TCE). O nome do parlamentar foi encaminhado à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), responsável por analisar e votar a escolha para o cargo de conselheiro. A indicação ocorre após a decisão do PSD de chancelar o nome de Otto Alencar Filho, que é filho do senador Otto Alencar, uma das principais lideranças da legenda no estado. A vaga no TCE foi aberta com a aposentadoria do conselheiro Antônio Honorato de Castro Neto, anunciada recentemente. Com o envio da mensagem à Alba, o deputado deverá ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça antes de a indicação seguir para votação em plenário. Caso aprovado, Otto Alencar Filho assumirá uma das cadeiras do órgão responsável pela fiscalização das contas públicas do estado.
O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, divulgou na terça-feira (02) um vídeo nas redes sociais em que critica o discurso do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, sobre priorizar políticas voltadas aos mais pobres. Neto afirmou que a população não tem percebido mudanças concretas e que a realidade vivida pelos baianos não corresponde à narrativa apresentada pelo governo estadual. No vídeo, Neto questiona a efetividade das ações na área social e destaca problemas na saúde pública. Ele citou dificuldades enfrentadas por pacientes na regulação e superlotação em hospitais, afirmando que o governo não tem conseguido entregar melhorias estruturais. O ex-prefeito também declarou que a gestão estadual “perdeu a guerra para o crime organizado”, ao mencionar índices de violência e insegurança no estado. ACM Neto criticou ainda o volume de empréstimos contratados pela gestão de Jerônimo Rodrigues. Segundo ele, o governo já solicitou R$ 26 bilhões em três anos, sem que, na avaliação do ex-prefeito, esses recursos tenham resultado em avanços significativos para a população. Ele afirmou que, quando esteve à frente da prefeitura de Salvador, destinou a maior parte do orçamento a projetos com impacto direto na vida dos moradores, cobrando postura semelhante do governo estadual. No vídeo, o ex-prefeito também questionou o número de casas populares entregues pela atual gestão e a falta de novos programas sociais considerados estruturantes. Neto disse que os baianos esperam ações práticas nas áreas de emprego, alimentação e segurança pública, e reforçou críticas ao PT, partido que governa o estado há duas décadas.
A possível indicação do deputado federal Otto Alencar Filho ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) abriu uma nova movimentação na bancada baiana da Câmara dos Deputados e voltou a colocar o nome do suplente Charles Fernandes no centro do debate político. Caso o governador Jerônimo Rodrigues confirme a escolha do PSD, a vaga deixada na Câmara seria ocupada pelo ex-parlamentar, que reassumiria automaticamente o mandato. O nome de Otto Filho ganhou força após declarações públicas do senador Otto Alencar, que afirmou, em solenidade na Assembleia Legislativa da Bahia, que a indicação conta com apoio das bancadas estadual e federal do PSD, além da presidente da ALBA, Ivana Bastos. Em seguida, o líder do partido na Câmara, Antonio Brito, reforçou que há consenso interno em torno do nome do deputado para o TCE, o que intensificou as articulações. O eventual retorno de Charles Fernandes representa uma reviravolta em sua trajetória recente. Ele deixou o mandato após o titular Sérgio Brito reassumir a cadeira na Câmara, o que gerou dificuldades políticas e administrativas em sua base. Aliados relatavam que prefeitos da região cobravam o atendimento de demandas pendentes, especialmente relacionadas a máquinas, implementos agrícolas e outros projetos que dependiam de atuação parlamentar até março de 2026. A sinalização favorável à indicação de Otto Filho devolve protagonismo a Charles e recoloca seu nome no tabuleiro estratégico do PSD para 2026. O partido avalia cenários internos, incluindo impactos na formação da chapa majoritária para o próximo pleito estadual. Mesmo assim, a decisão final cabe ao governador Jerônimo Rodrigues, que ainda não oficializou a escolha. Enquanto o anúncio não ocorre, a possibilidade de mudança já altera o ambiente político dentro do PSD e alimenta a expectativa de que Charles Fernandes possa retomar o mandato federal em um momento decisivo das articulações eleitorais.
O deputado estadual Nelson Leal (PP), coordenador político de ACM Neto, rebateu na última quinta-feira (27) declarações do líder do governo na Assembleia Legislativa, Rosemberg Pinto, que afirmou que o ex-prefeito de Salvador chegaria aos compromissos no interior já querendo ir embora. Para Leal, a fala distorce a realidade e não encontra respaldo no cenário político atual. Segundo o parlamentar, a fragilidade está no campo governista, e não na pré-candidatura de ACM Neto. Ele citou dados de rejeição e índices de avaliação do governo estadual para sustentar a crítica. De acordo com Leal, o governo enfrenta dificuldade para avançar mesmo após três anos de exposição pública e articulação política. O deputado também defendeu a atuação de ACM Neto, destacando a gestão do ex-prefeito em Salvador e a recepção durante viagens ao interior. Para ele, as agendas recentes mostram que o ex-gestor mantém apoio popular e presença competitiva nas regiões visitadas. Nelson Leal afirmou que, em cidades como Conceição do Coité e Valença, houve manifestações espontâneas de moradores durante as visitas do ex-prefeito. Leal ainda criticou áreas consideradas sensíveis da administração estadual, como saúde e segurança pública. Ele afirmou que o estado vive dificuldades no atendimento hospitalar e enfrenta indicadores preocupantes na área de segurança, o que, segundo ele, reforça o desgaste da gestão. A declaração intensifica a disputa narrativa entre governo e oposição no período pré-eleitoral.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, classificou como fake news a informação de que o senador Otto Alencar teria decidido disputar o governo do estado em (2026). A declaração foi feita nesta quinta-feira (27), durante coletiva com a imprensa, em resposta a rumores divulgados ao longo da semana sobre um possível afastamento político entre PT e PSD. As especulações surgiram após reuniões internas do PSD em Brasília, nas quais Otto teria sinalizado descontentamento caso o partido não mantivesse a vaga ao Senado para a tentativa de reeleição de Ângelo Coronel. O governador, no entanto, afirmou que o senador não manifestou intenção de romper com a base e tampouco anunciou pré-candidatura ao governo. Jerônimo destacou que recebeu a informação com desconfiança e disse confiar integralmente no aliado, ressaltando que o episódio não altera a relação entre os dois. O governador afirmou ainda que Otto é uma peça central na construção política da gestão estadual e descartou qualquer possibilidade de ruptura. Segundo ele, a relação entre ambos é pautada por lealdade e diálogo permanente, o que reforça sua convicção de que não há tensão suficiente para provocar um afastamento entre PT e PSD. Jerônimo também relembrou que, antes de ser escolhido candidato ao governo em (2022), Otto foi convidado para disputar o cargo, mas recusou a proposta porque não tinha essa pretensão naquele momento. A manifestação do governador ocorre em meio às articulações para a eleição de (2026), quando partidos aliados buscam consolidar posições na chapa majoritária. Mesmo diante dos debates sobre a vaga ao Senado, Jerônimo insiste que não há crise interna e que a base seguirá unida no processo de escolha da formação que irá disputar o próximo pleito.
A distância entre ACM Neto e o governador Jerônimo Rodrigues voltou a crescer na disputa pelo Governo da Bahia, segundo a mais recente pesquisa de intenção de votos do instituto Real Time/Big Data, divulgada nesta quarta-feira (26). O levantamento, feito nos dias 24 e 25 de novembro com 1.200 entrevistados e margem de erro de três pontos percentuais, aponta o quadro eleitoral para 2026. No comparativo com o estudo divulgado em 22 de setembro - quando Neto registrava 40% e Jerônimo, 36% - a vantagem do ex-prefeito saltou de quatro para nove pontos. Agora, no cenário estimulado, ele aparece com 44% das intenções de voto, enquanto o atual governador soma 35%. Quando a pesquisa é espontânea, e os eleitores citam nomes sem qualquer lista prévia, o ex-prefeito de Salvador mantém a liderança: ACM Neto chega a 12%, Jerônimo marca 9%, e o ministro Rui Costa também é lembrado, com 2%. O instituto informa que o levantamento tem índice de confiança de 95%.
O vice-líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual Cafu Barreto, deixou a base do governador Jerônimo Rodrigues e oficializou apoio ao projeto político de ACM Neto. A movimentação ocorre após a saída do deputado Nelson Leal, que também migrou para a oposição e assumiu a coordenação da pré-campanha de Neto. O anúncio contou com a presença de ACM Neto, de Cafu Barreto, de Nelson Leal e do ex-prefeito de Xique-Xique, Reinaldo Braga Filho, que também integra a coordenação da pré-campanha. A mudança de posição política de Cafu, considerado um dos principais articuladores do governo na Assembleia, amplia o desgaste do Palácio de Ondina e fortalece a oposição em regiões estratégicas do interior da Bahia. Ao comunicar a decisão, Cafu Barreto afirmou que deixa a base governista convicto do novo caminho político que pretende seguir e destacou ACM Neto como representante de um projeto de renovação no estado. Neto, por sua vez, classificou o deputado como uma liderança de forte atuação na região de Irecê e ressaltou a importância da chegada dele ao grupo oposicionista. A movimentação reforça a reorganização das forças políticas para as eleições estaduais e intensifica a disputa por apoios no interior da Bahia, onde ambos os grupos buscam ampliar base e influência.
O deputado federal Sérgio Brito (PSD-BA) deixou o comando da Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) nesta terça-feira (11) e reassumiu o mandato na Câmara dos Deputados, em Brasília. A exoneração foi publicada no Diário Oficial do Estado, conforme decreto do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Durante o período em que esteve à frente da Seinfra, a vaga de Brito na Câmara foi ocupada pelo suplente Charles Fernandes (PSD), que agora deixa o mandato com o retorno do titular. Fernandes, ex-prefeito de Guanambi, segue filiado ao mesmo partido e deve continuar atuando politicamente na região. Com a saída de Brito, o engenheiro Saulo Pontes, diretor-superintendente da Seinfra, assume interinamente a pasta, acumulando as duas funções. Pontes atua há vários anos no órgão e tem experiência na coordenação de obras e contratos de infraestrutura, especialmente em rodovias estaduais. A mudança integra um processo de reorganização administrativa do governo baiano e, segundo a Seinfra, não deve afetar a continuidade dos projetos em execução em diferentes regiões do estado.
Comentários