Ao que tudo indica, a estratégia de mudança de chapa da oposição tem dado certo. Isso porque, na tarde de sábado (31), foi divulgada uma pesquisa que mede as intenções de voto em Livramento de Nossa Senhora, que aponta o agricultor Ailton Porto Viana (PSDB), o Tebé da Manga, tecnicamente empatado com a candidata situacionista Joanina Sampaio (PSB), com esta última numericamente à frente, dentro da margem de erro, marcando 41% ante a 39% de Tebé. E a ascensão eleitoral de Tebé foi demonstrada na tarde de ontem, durante inauguração de comitê, com a Praça Dom Basílio, no Centro da cidade, tomada por apoiadores. Recém aderido à campanha de Tebé, esteve presente no evento, o médico e ex-candidato a prefeito, Valdirando Silva (PT), que discursou e reiterou seu apoio a Tebé. Em sua fala, Valdirando elencou os diversos problemas que a saúde pública do município vem enfrentando, e disse que quer somar forças com a futura equipe de Tebé, para destravar os gargalos do setor e, assim, poder viabilizar uma melhor qualidade de atendimento e recursos à população. Já Dr Paulo Azevedo (União), candidato a vice-prefeito, além de ter criticado a situação da saúde, questionou a capacidade administrativa da candidata de Ricardinho Ribeiro (REDE). Dr Paulo afirmou que Joanina e Jânio foram testados e reprovados. Juntos, os dois contribuíram para a falência do Clube de Campo Caiçara, que à época tinha 240 associados. Por fim, chegou a vez do taperense falar. Em um primeiro instante, Tebé afirmou ao público ser uma pessoa honesta, de passado limpo, que construiu patrimônio por meio de trabalho e esforços próprios. Ressaltou também sua ligação com a agricultura, que segundo palavras do próprio, sua especialidade, e prometeu prestar assistência aos agricultores do município, reconheceu as deficiências da saúde e reforçou que irá cobrar constantemente de Dr. Paulo e Dr. Valdirando melhorias no setor, mas ao seu melhor estilo, que já parece ser a sua marca registrada, indagou à sua militância: “falando em dinheiro, o orçamento para 2025, será de mais de 260 milhões por ano. Em quatro anos, passa de um bilhão de reais. Vocês dariam um cheque em branco para qualquer um?”, provocou o agricultor.

Gostou? Compartilhe

Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.