Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2023 aponta que apenas 13,9% dos municípios na Bahia contam com aterros sanitários, totalizando 58 cidades com destinação adequada de resíduos sólidos. Este dado coloca o estado na 11ª posição entre os estados brasileiros com menor número de aterros, abaixo da média nacional de 28,6%. A ausência de aterros sanitários adequados na Bahia levanta preocupações sobre a limpeza urbana e a saúde pública. O manejo inadequado dos resíduos pode resultar em contaminação do solo e da água, emissão de gases de efeito estufa e aumento na proliferação de doenças. A implementação de aterros sanitários é essencial para mitigar esses riscos, pois permite o isolamento seguro dos resíduos do meio ambiente, com controle eficiente de gases e efluentes. O manejo adequado dos resíduos sólidos urbanos envolve processos como coleta, transporte, triagem para reutilização ou reciclagem, tratamento (incluindo compostagem) e descarte final. A Bahia enfrenta desafios significativos para melhorar sua infraestrutura de gestão de resíduos, uma questão crítica para o desenvolvimento sustentável do estado.