Roberto Pedreira, um aposentado de 70 anos de idade, natural da Bahia, mantém uma dieta peculiar há mais de 50 anos: só bebe Coca-Cola. Mesmo após um mês internado em um hospital particular em Salvador, devido à Covid-19, sua decisão permanece inalterada: “não bebo água e não paro de tomar Coca-Cola”. Roberto revela que, durante toda a sua vida, jamais consumiu água, optando exclusivamente pelo refrigerante, muitas vezes, de forma clandestina. Uma das poucas exceções foi durante sua estadia na UTI, onde a equipe médica precisou encontrar alternativas para administrar seus medicamentos, optando pela água de coco diante da recusa em ingerir água. A paixão de Roberto pelo refrigerante começou na juventude, quando substituiu a água mineral pela Coca-Cola comum. Diagnosticado com diabetes há três décadas, ele passou a preferir as versões com menos açúcar. Apesar dos potenciais riscos à saúde, Roberto assegura que seus exames médicos estão sempre em ordem, o que o deixa tranquilo quanto ao seu hábito de consumo. Porém, especialistas alertam para os perigos associados ao consumo excessivo de refrigerantes, como o aumento da pressão arterial devido ao sódio e os problemas gastrointestinais, como refluxo e inchaço abdominal. Além disso, o consumo exagerado de bebidas açucaradas pode levar a desregulações metabólicas e aumentar o desejo por alimentos doces. Enquanto Roberto segue firme em sua preferência pela Coca-Cola, os médicos reforçam a importância de uma alimentação equilibrada para a manutenção da saúde.

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começam a receber a primeira metade da parcela do 13º salário, a partir desta quarta-feira (24/4). Em geral, a primeira parcela do abono anual, também conhecido como 13º dos beneficiários da Previdência Social, ocorre em agosto de cada ano. No mês passado, o governo federal determinou a antecipação do pagamento das duas parcelas do 13º salário a 33,6 milhões de beneficiários. De acordo com dados da folha de pagamentos, o volume de recursos só com a primeira parcela do benefício injetará R$ 33,68 bilhões na economia brasileira. O valor antecipado corresponde a 50% do total do abono anual e sobre a primeira parcela não incide desconto de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). Nos casos em que é possível a cobrança, o imposto será descontado somente na segunda parcela do 13º. O calendário de pagamentos leva em conta o número final do cartão de benefício, sem considerar o último dígito verificador, que aparece depois do traço, também chamado de Número de Identificação Social (NIS).