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Em Conceição da Feira, na Bahia, a produtora Kesley Jordana enfrentou uma situação alarmante quando perdeu 20 mil frangos de corte. O calor intenso, que ultrapassou os 35°C, e uma falha na rede elétrica foram os responsáveis pelo incidente, resultando em um prejuízo significativo de R$ 300 mil. O estresse térmico causado por altas temperaturas reduz a ingestão de alimentos pelos animais, dificulta o ganho de peso e os torna mais suscetíveis a doenças. “Temperaturas extremas podem ser fatais para frangos de corte. O estresse térmico ocorre quando as temperaturas estão significativamente acima do ideal. Geralmente, temperaturas acima de 35°C podem aumentar o risco dessa condição em frangos de corte”, alerta Jordana. A Neoenergia Coelba, responsável pela distribuição de energia na região, informou que a interrupção foi causada por “ações intempestivas na rede elétrica local”. A companhia mobilizou equipes técnicas para restabelecer a estrutura comprometida e destacou que mantém um plano de manutenção robusto em execução. Infelizmente, este não é um caso isolado. Dias mais quentes combinados com quedas de energia elétrica resultaram em um prejuízo de quase R$ 2 milhões para a produtora somente neste ano. Em fevereiro, 46 mil aves, com peso médio de 3,3 kg, morreram devido às condições climáticas, resultando na perda de aproximadamente 152 toneladas de carne e um prejuízo financeiro de mais de R$ 1 milhão. Além disso, outros dois sinistros foram registrados pela produtora este ano, um na região de Cabaceiras do Paraguaçu, no recôncavo baiano, com a perda de 7800 aves, e outro na BR-101, onde mais de 4500 aves morreram.

O município de Araçuaí, situado no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, experimentou no domingo (19) o dia mais quente registrado na história das consequências no Brasil, conforme planejado pelo Instituto Nacional de Meteorologia. A cidade, localizada a 678 km de Belo Horizonte, atingiu a marca de 44,8°C. O registro anterior chegou a Bom Jesus, no Piauí, que havia registrado uma temperatura máxima de 44,7°C em 21 de novembro de 2005. Especialistas explicaram que nos últimos dias, a presença de uma extensa massa de ar seco e a escassa propensão para chuvas provocaram altas temperaturas nas áreas centrais do Brasil, que estavam experimentando baixa umidade. Além disso, um aquecimento pré-frontal intensificou o calor na região nordeste de Minas Gerais, contribuindo para as altas temperaturas observadas.

Vitória da Conquista enfrentou um calor excepcional neste domingo (19), com os termômetros alcançando impressionantes 36,5ºC. Este registro notável não só marca a segunda maior temperatura na história da cidade desde 1975, mas também estabelece um recorde para o mês de novembro. O pico de calor foi observado pouco antes das 15h, após uma manhã já intensamente quente, em que as temperaturas ultrapassaram 30ºC às 10h. A primeira maior temperatura foi registrada em 2 de janeiro de 2016, quando os termômetros atingiram 36,9ºC. Este ano tem sido particularmente quente, com a cidade experimentando temperaturas recordes em várias ocasiões. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) destacam que dos 19 dias de novembro até agora, 16 registraram temperaturas acima de 30ºC. Em contraste, no mesmo mês do ano passado, a temperatura não ultrapassou essa marca. Este padrão de calor intenso e seca é atribuído em parte ao fenômeno El Niño e às mudanças climáticas. Previsões atuais indicam que o clima quente deve continuar,  com chuvas esporádicas e abaixo da média esperadas até dezembro, segundo previsões meteorológicas. Estes dados são coletados pelas estações meteorológicas do Inmet, localizadas no campus da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) em Vitória da Conquista.

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