"carro fumace"

O empresário e pré-candidato a prefeito de Brumado, Fabrício Abrantes, enviou na quinta-feira, (29), para a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e ao Deputado Felipe Duarte, um ofício solicitando medidas urgentes contra a proliferação do mosquito causador da Dengue, a fim de diminuir o número dos casos no município que, segundo dados da SESAB de 26/02/24 e publicados pelo site G1, já vive em situação de epidemia. “Diante da falta de compromisso e cuidado com a população por conta das autoridades municipais, solicitei junto ao órgão estadual medidas urgentes de combate à Dengue, tais como: o carro fumacê e kits específicos para que os agentes de combate às endemias, estejam preparados para atender à população”. “O povo está desamparado e abandonado pela atual gestão municipal. É triste ver o sofrimento e o medo estampados no rosto da população. A população de Brumado vem apelando à prefeitura e os órgãos municipais, por medidas urgentes para o combate a proliferação do mosquito transmissor da doença, além da infestação de moscas e muriçocas, tanto na sede quanto na zona rural”, Lamentou o pré-candidato. “É um absurdo os órgãos municipais e às autoridades não tomarem nenhuma medida de combate. Brumado já está entre os 64, com dados até o dia 24/02/24. O hospital já está superlotado com casos de COVID, viroses e dengue. Estão esperando estar em primeiro lugar na contaminação? Precisamos cuidar do nosso povo.” Disparou Abrantes. O pré-candidato pede que a população tome às medidas necessárias em suas casas como: tampar as caixas d’águas, colocar areia nos pratos das plantas, esvaziar vasilhames e garrafas que estejam espalhadas no quintal ou em casa e que contenham água parada. “São medidas simples que a população pode fazer para sua proteção e da sua família, mas é obrigação da prefeitura cuidar do seu povo, combater a Dengue e qualquer tipo de doença que ameace a população. Estarei sempre em busca da proteção do meu povo e do cuidado com Brumado e tenho certeza que a Secretária Estadual de Saúde Drª Roberta irá nos atender.” Disse, o pré-candidato Fabrício Abrantes.

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O Governo do Estado, em uma tentativa de mitigar a crescente ameaça da dengue em Vitória da Conquista, liberou o uso intensivo do Ultra Baixo Volume (UBV), popularmente conhecido como fumacê. Oito veículos serão deslocados para o município na próxima segunda-feira (26), iniciando o ciclo de pulverização na terça (27), em virtude do crescimento de 1.100% no número de casos da doença, quando comparado com o mesmo período de 2023. Considerada por especialistas a última barreira de defesa contra a proliferação do Aedes aegypti, a medida já tinha sido adotada entre os meses de agosto a novembro de 2023, o que expõe as falhas no planejamento e execução das políticas de saúde municipais, tendo em vista o elevado índice de infestação na cidade. Vitória da Conquista registrou 1.560 casos de dengue até a sétima semana epidemiológica de 2024, sendo que no ano passado foram notificados 130 casos no mesmo período.  A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, ressalta a importância de uma abordagem integrada para o controle do vetor. “O Governo do Estado está aberto ao diálogo e pronto para apoiar todos os municípios, contudo cada ente tem que fazer a sua parte. As prefeituras precisam intensificar a limpeza urbana, a fim de eliminar os criadouros, e fortalecer a mobilização da sociedade, antes de recorrer ao fumacê. A dependência excessiva do fumacê, como último recurso, pode revelar uma gestão reativa em vez de proativa no combate à doença”, afirma a secretária. Além disso, a incapacidade de fornecer assistência adequada aos pacientes acometidos pela dengue agrava a situação em Vitória da Conquista. Com a deficiência de estruturas municipais de saúde, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) estadual foi sobrecarregada, atendendo 61% dos pacientes com classificação azul ou verde em 2023 — casos que idealmente deveriam ser acolhidos em postos de saúde municipais. Esse desvio não apenas sublinha a inadequação da infraestrutura de saúde municipal, mas também impacta a eficiência do atendimento de emergências mais críticas na UPA. “É imperativo que o município revise suas estratégias de controle de vetores e melhore a infraestrutura de saúde. O combate à dengue requer mais do que medidas de emergência: necessita de um compromisso duradouro com a prevenção, educação e cuidados de saúde primários”, avalia Roberta Santana.

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