"cidades"

Uma mudança na Área Integrada de Segurança Pública do Estado da Bahia, publicada no último sábado (15) no Diário Oficial, redefiniu a atuação da 46ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) com sede em Livramento de Nossa Senhora, no sudoeste da Bahia. A unidade dará suporte apenas a Livramento de Nossa Senhora e Dom Basílio. Com essa alteração, a 46ª CIPM perderá o comando sobre os municípios de Rio de Contas, Jussiape, Paramirim, Érico Cardoso, Caturama, Botuporã e Rio do Pires. A 29ª CIPM, com sede em Seabra, assumirá a responsabilidade por Rio de Contas e Jussiape, enquanto Paramirim, Érico Cardoso, Caturama, Botuporã e Rio do Pires passarão a fazer parte da 4ª CIPM de Macaúbas, na Bacia do Paramirim. A portaria nº 151 entrará em vigor a partir do dia 1º de julho de 2024.

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Em 1890, o escritor Aluísio Azevedo já denunciava a condição de vida precária de moradores de cortiços no Rio de Janeiro. Mais de 130 anos depois, uma cidade baiana tem o segundo maior contingente de pessoas vivendo nessas moradias do Brasil. Trata-se de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, que viu seu número de habitantes explodir nos últimos anos. Os dados fazem parte do Censo 2022 e foram divulgados nesta sexta-feira (23). Por lá, 2,8% da população de 107 mil habitantes reside em ‘casas de cômodos’ ou cortiços. São cerca de 3 mil pessoas. O que caracteriza essas moradias, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge), são os cômodos que funcionam como domicílios. Na dramaturgia, locais como esses foram retratados em Ó Paí, Ó. Na série e nos filmes, os moradores vivem no cortiço de Dona Joana. O geógrafo Clímaco Dias, professor do departamento de Geografia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), analisa que a incidência de cortiços é reflexo direto do agronegócio, que atrai populações de todas as regiões para a cidade. “É um dado surpreendente, mas que mostra que o agronegócio tem problemas de incorporação da população pobre que é atraída para lá e produz desigualdades”, explica. Depois de Luís Eduardo Magalhães, as cidades com mais pessoas morando em cortiços são Lençóis (0,8%) e Alcobaça (0,6%). Para o professor, o motivo é o mesmo: atração de habitantes que não conseguem ter acesso a boas condições de moradia. “Em Lençóis, a atividade econômica é o turismo, que, muitas vezes, não incorpora de uma forma massiva a população atraída”, completa o especialista. Já em Alcobaça, no extremo-sul, é possível que a atração se dê pela extração de eucalipto. A supervisora de disseminação de informações do IBGE Mariana Viveiros aponta que não necessariamente os cortiços são moradias precárias. “A categoria abrange não só os cortiços em situação degradada, mas também casas muito grandes em que cada quarto vira um domicílio e os moradores compartilham um banheiro, por exemplo”, diz.

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A cidade de Anagé, na região sudoeste da Bahia, foi castigada pelas fortes chuvas registradas no final de semana. Diversos estragos foram registrados na sede e zona rural do município. Ao site Achei Sudoeste, Adero Aldo, coordenador da Defesa Civil Municipal, relatou que há muitos pontos de alagamento por toda cidade. Muitos moradores perderam tudo dentro de casa. “Foi muita água, uma tromba d’água”, afirmou. Na zona rural, as estradas vicinais foram bastante danificadas e algumas comunidades estão isoladas. Segundo o coordenador, as famílias desabrigadas estão temporariamente na creche municipal. 

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