"corrupcao"

Na manhã desta quarta-feira, 24 de julho, foi deflagrada a operação “Sordidae Manus”, que resultou na prisão preventiva de dois indivíduos, incluindo um oficial da Polícia Militar. A operação visa desarticular uma organização criminosa que extorquia empresários e comerciantes em Porto Seguro e região, oferecendo proteção contra ações policiais em troca de vantagens financeiras. A operação foi coordenada por uma ação integrada entre o Ministério Público Estadual, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Sul), a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), a Corregedoria da Polícia Militar da Bahia (Correg) e a Força Correcional Especial Integrada (Force/Coger). Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em diversos municípios, incluindo Porto Seguro, Santa Cruz de Cabrália, Eunápolis e Ilhéus. As buscas abrangeram residências, incluindo a do PM envolvido, e sedes de empresas. Os mandados foram expedidos pela Vara de Auditoria Militar de Salvador e pela Vara Criminal da Comarca de Santa Cruz Cabrália. O procedimento investigatório, iniciado a partir de uma denúncia interna da Polícia Militar, tramita na Promotoria de Justiça de Santa Cruz Cabrália. De acordo com as investigações do Gaeco, o oficial da PM era o líder da organização criminosa. Ele teria recebido pagamentos ilícitos de empresários, comerciantes e políticos da região para evitar sua atuação policial e informar sobre operações, impedindo abordagens e apreensões. O capitão é investigado por diversos crimes, incluindo prevaricação, associação criminosa, corrupção passiva, concussão, ameaças, receptação, extorsão, lavagem de dinheiro e peculato. Comerciantes da região também estão sendo investigados por corrupção ativa. O material apreendido será submetido a análise pelo Ministério Público e, posteriormente, passará por perícia para ajudar na elucidação dos crimes e na busca de novas evidências.

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As chances do ex-prefeito de Jacobina, Leopoldo Passos (Solidariedade), em concorrer às eleições municipais deste ano foram esgotadas. Isso porque, o ex-chefe do Executivo foi condenado pela Justiça por atos de improbidade administrativa, segundo aponta o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O processo caiu nas graças dos populares e ficou conhecido como “Frangogate”, fazendo referência ao escândalo de corrupção, que aconteceu em 1997, durante a gestão de Paulo Maluf, em São Paulo. Na ocasião, o gestor foi acusado de comprar frangos com preços superfaturados. O ex-prefeito, segundo o Cadastro Nacional da Corte, está com os direitos políticos suspensos até 2025, em razão dos danos causados aos cofres públicos. Leopoldo foi condenado por adquirir, sem licitação, 16 mil quilos de frango para a merenda escolar através da autarquia municipal Panela do Povo, considerada mera intermediária do negócio com uma empresa privada. De acordo com a sentença proferida pelo Juiz Walter Américo Caldas, a autarquia lucrou com a operação, em uma possível tentativa do ex-prefeito de injetar dinheiro na entidade e ocultar a sua má administração. A Comissão Provisória do Avante, em Jacobina, presidida por Macedo, ajuizou ação para comunicar à Justiça Eleitoral a suspensão dos Direitos Políticos do pré-candidato. Em decisão, o juiz da 046ª Zona Eleitoral de Jacobina determinou que a Vara da Fazenda Pública informe se houve o devido cadastramento junto ao CNJ da condenação cível por ato de improbidade administrativa e inelegibilidade e determinou que a Seção de Direitos Políticos (SEDIP) do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) adote providências com vistas a atualização do cadastro eleitoral.

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