"covid-19"

A Bahia irá receber, na próxima segunda-feira (3), 72 mil doses da vacina mais recente contra Covid-19, a XBB, que é produzida pela Moderna. O novo imunizante é mais eficaz no combate à variante XBB.1.5, responsável, atualmente, pelo maior número de casos e de internações no Brasil e no exterior. Após a chegada das vacinas, a distribuição será iniciada no mesmo dia e todos os municípios receberão, ao menos, 20 doses do imunizante. O quantitativo e a distribuição das doses foi acordado durante uma reunião extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que conta com a participação de todos os 417 municípios baianos e do Estado, nesta sexta-feira (31). O imunizante, distribuído pelo Ministério da Saúde, necessita de condições especiais de armazenamento, temperatura entre -15° C e -50° C, e possui validade de 30 dias quando retirado de ambiente controlado. Para garantir o armazenamento e distribuição célere, o Governo da Bahia preparou uma operação logística com a distribuição em parceria o Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia (Graer), a aquisição de 44 ultrafreezers para armazenamento e o apoio institucional do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems/BA) e da União dos Municípios da Bahia (UPB). A secretária da Saúde do Estado da Bahia, Roberta Santana, destacou a importância da atuação conjunta entre o Estado, os municípios e a população. “O Governo da Bahia vem investindo e trabalhando para que os problemas relacionados à Covid fiquem no passado. Mas, para isso, precisamos da contribuição da nossa população. Reforço o pedido para que todos se vacinem, é essencial para que sigamos avançando no combate ao Covid, ainda mais que o período de maior ocorrência de síndromes respiratórias está se aproximando”, afirmou a gestora. “A nova vacina XBB confere uma maior proteção e eficácia, pois atua na cepa que tem registrado maior circulação no cenário epidemiológico atual. Assim, a gente espera avançar na vacinação contra Covid na Bahia”, afirmou Vânia Rebouças, coordenadora de Imunização do Estado.

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Com a explosão de casos de dengue e o aumento das infecções por covid-19 no Brasil, sintomas como febre, dor de cabeça e mal-estar têm gerado muitas dúvidas. O infectologista Moacyr Silva Junior, do Hospital Albert Einstein, ressalta que, embora ambas as doenças sejam causadas por vírus, são transmitidas de maneiras diferentes. Enquanto a dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, a covid-19 ocorre por via aérea, através do contato próximo com uma pessoa infectada. No caso da covid-19, a transmissão ocorre principalmente por tosse, espirro ou contato próximo. Já a dengue é transmitida pelo mosquito, que pica uma pessoa infectada e depois uma pessoa saudável, transmitindo o vírus. Quanto aos sintomas, o quadro respiratório é mais comum na covid-19, enquanto na dengue prevalecem sintomas como dor no corpo, dor atrás dos olhos e mal-estar, sem envolver infecções das vias aéreas superiores, como tosse e coriza. Segundo o Ministério da Saúde, os sinais clássicos da dengue incluem febre, dor no corpo, dor atrás dos olhos e mal-estar, sendo que a piora geralmente ocorre após o declínio da febre, com sinais como vômitos recorrentes, desidratação e manchas pelo corpo. Já a covid-19 pode apresentar sintomas leves a graves, como tosse, febre, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo evoluir para formas mais graves com falta de ar persistente. Com os sistemas de saúde sobrecarregados, a automedicação é uma prática comum, mas deve ser feita com cautela. Para a covid-19, a dipirona e a lavagem nasal com soro fisiológico podem ajudar a aliviar os sintomas. Na dengue, além do analgésico, a hidratação é essencial, sendo recomendado o consumo de três litros de líquidos por dia, e é contraindicado o uso de ácido acetilsalicílico (AAS), que pode piorar os sinais de hemorragia em casos de dengue hemorrágica.

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O município de Brumado registrou na última terça-feira (27) mais uma perda para a Covid-19. Um paciente do sexo masculino, com 91 anos de idade, não resistiu às complicações causadas pelo vírus. O idoso, que testou positivo para a doença no dia 21 de fevereiro, foi admitido no Hospital Municipal Prof. Magalhães Neto após apresentar baixa saturação e uma condição geral fragilizada no dia 26 de fevereiro. Apesar de todos os esforços da equipe médica, o paciente veio a óbito no início da manhã de hoje. É importante ressaltar que o idoso havia recebido as duas doses e um reforço da vacina contra a Covid.

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