"documento falso"

Após a detenção de uma mulher de 21 anos em Paramirim por tentativa de tirar título eleitoral com documento falso, na última terça-feira (02), novas informações surgiram, apontando o envolvimento de um pré-candidato a vereador na região. Segundo informações obtidas pelo site Livramento Hoje, junto à polícia civil, um segundo depoimento foi prestado pela suspeita,  onde a mesma alega que, um pré-candidato teria oferecido a ela, seus pais e sua irmã a quantia de R$ 300 para votarem nele como vereador e em seu candidato a prefeito. Além disso, teria prometido emprego para a mulher e sua família, caso seu candidato a prefeito fosse eleito. Ainda de acordo com o depoimento, o pré-candidato e sua esposa foram até a residência da suspeita em um carro vermelho, deixando-a próxima ao cartório eleitoral para a obtenção do documento eleitoral. Durante o processo, o pré-candidato permaneceu no carro e entregou-lhe um comprovante de residência, que posteriormente se revelou falso. A mulher alega não ter conhecimento da falsidade do comprovante e aponta o suposto pré-candidato como responsável por ter confeccionado o documento falso. A Polícia Civil, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Justiça Eleitoral investigam a possibilidade de outros títulos serem adquiridos com documentos falsos na cidade. A mulher segue presa aguardando audiência de custódia.

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Uma mulher foi detida em Paramirim, no sudoeste da Bahia, nesta terça-feira (02), ao tentar fazer o título eleitoral apresentando documento falso. De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO) da Polícia Civil, ela foi até o cartório eleitoral da cidade e deu início ao processo de emissão do título, mas na hora de identificar o endereço apresentou um comprovante de residência que não existia. Servidores do cartório eleitoral acionaram a polícia, e a autora foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil de Paramirim. O Livramento Hoje entrou em contato com a delegacia, mas os funcionários disseram que não podem passar informações sobre este caso. No entanto, confirmaram a prisão em flagrante de uma jovem que apresentou como comprovante de residência a cópia de uma fatura de linha telefônica da operadora Vivo. Ao proceder com a investigação inicial, a polícia comprovou que não existia conta cadastrada com o CPF da acusada junto à operadora. A mulher presa em flagrante, encontra-se detida na Delegacia Territorial de Paramirim, onde o crime foi comunicado à Justiça Eleitoral e ao Ministério Público. De acordo com o Código Eleitoral, na sua Lei 4.737/65 no seu artigo 350, a declaração falsa de residência para fins de transferência de domicílio eleitoral é um crime que pode resultar em pena de reclusão de até cinco anos e pagamento de cinco a pagamento de multa.

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