A Bahia registrou nesta terça-feira (23/4), 157 casos confirmados de Febre do Oropouche em 23 cidades da Bahia. As informações foram confirmadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). O primeiro caso da doença em Salvador foi registrado em 10 de abril, e atualmente possui quatro casos confirmados. Os municípios com maior número de casos são Teolândia (36), Mutuípe (19) e Laje (18). Apesar de não haver um tratamento específico para a Febre do Oropouche, as autoridades de saúde têm focado em aliviar os sintomas dos pacientes afetados. Com o aumento no número de casos, a Secretaria da Saúde do Estado intensificou as ações de investigação epidemiológica nas áreas afetadas, com o objetivo de conter a propagação da doença. Técnicos da Vigilância Epidemiológica estão fazendo a captura do mosquito transmissor para identificar se estão infectados. O objetivo é compreender melhor o cenário da doença na Bahia. Por meio de nota, a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, disse que o poder público está em alerta desde o primeiro caso confirmado. “Toda vez que falamos em agravo de interesse a saúde pública, um caso já é um sinal de alerta para a vigilância epidemiológica, mesmo que não haja um cenário de ameaça iminente”, afirma. Ainda de acordo com Márcia São Pedro, é importante que as pessoas usem roupas compridas e façam uso de repelentes. “Ressaltamos também que não se deve deixar lixo e folhas acumulados, pois a existência destes materiais facilita a reprodução do vetor”, afirma. Ela ainda destaca que ao aparecer sintomas, deve-se buscar uma unidade de saúde. Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, é feito o manejo clínico focado no alívio dos sintomas.