"medicamentos"

O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) aplicou uma multa no valor de R$ 2 mil nesta terça-feira (27) ao prefeito do município de Maracás, Uilson Venâncio Gomes de Novaes, conhecido como Soya (PDT), juntamente com a secretária de Saúde, Darlene Coelho Rosa. A decisão foi tomada após o órgão acatar as conclusões contidas em um relatório de auditoria realizada na Prefeitura, com foco na análise da regularidade da aplicação dos recursos públicos na área de saúde, especialmente os gastos com medicamentos, incluindo os de distribuição gratuita. O período de análise da auditoria compreendeu de junho de 2018 até novembro de 2019. A área técnica concentrou-se na regularidade dos processos licitatórios, nas condições físicas do almoxarifado e/ou da farmácia básica, no cumprimento das prescrições da resolução RDC 44/2009 ANVISA sobre boas práticas farmacêuticas, na razoabilidade dos gastos, na efetividade dos controles na aplicação dos recursos e na qualidade da distribuição de medicamentos. O relatório identificou a falta de pessoal para organizar e administrar as farmácias, a carência de espaço para o armazenamento de medicamentos no centro de abastecimento farmacêutico e na farmácia hospitalar, além da ausência de qualquer tipo formal de controle de estoque. O prefeito Uilson Venâncio foi instruído a observar com atenção as exigências para garantir a regularidade na aplicação dos serviços públicos de saúde, com um prazo determinado para que o município implemente as recomendações propostas. Cabe recurso contra a decisão.

Compartilhe:

Leiliana Cerqueira Vidal, a enfermeira recentemente presa por atuar ilegalmente como médica pediatra em Vitória da Conquista, foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após ingerir um coquetel de medicamentos. Segundo o Jequié Repórter, o incidente ocorreu enquanto ela estava detida no Conjunto Penal de Jequié. Leiliana, que foi presa no dia 10 deste mês, havia sido descoberta realizando atendimentos em uma clínica localizada dentro de um shopping center na cidade de Vitória da Conquista. Usando o registro profissional de outra médica, ela atendia crianças como se fosse uma pediatra qualificada, apesar de ser formada apenas em enfermagem. Além de se passar por médica, Leiliana é acusada de forjar a própria morte em setembro deste ano, criando uma falsa certidão de óbito. A alegação era de que ela havia falecido devido a um AVC hemorrágico. Este ato foi supostamente realizado para influenciar os processos judiciais nos quais ela já estava envolvida por práticas semelhantes. Antes de ser capturada em Vitória da Conquista, Leiliana já tinha histórico de prisões em Tanhaçu e Brumado, onde se passava por ginecologista. As autoridades estão aguardando a confirmação sobre sua formação em enfermagem por uma instituição privada de ensino. Atualmente, Leiliana está sob cuidados médicos intensivos no Hospital Geral Prado Valadares, e as circunstâncias em torno da ingestão dos medicamentos estão sendo investigadas.

Compartilhe: