Uma mulher de 34 anos, identificada como Eliete dos Santos Silva, foi brutalmente assassinada a golpes de faca na madrugada de domingo (7) em Iuiu, município localizado no sudoeste baiano. O crime ocorreu na praça Matriz da cidade, onde a vítima foi atacada pelo próprio ex-companheiro. Segundo informações da Polícia Civil, o suspeito, cujo nome não foi divulgado, já havia tentado matar Eliete em maio de 2019. Na ocasião, ele foi condenado a nove anos de regime fechado e estava cumprindo pena no Conjunto Penal de Brumado. No entanto, em 22 de março deste ano, o agressor obteve alvará de soltura emitido pela Justiça. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para prestar socorro à vítima, mas Eliete já estava sem vida quando os paramédicos chegaram ao local do crime. Este não é o primeiro caso de feminicídio registrado em Iuiu. Em agosto de 2022, outra mulher, identificada como Genir Soares de Souza, de 39 anos, foi morta a golpes de faca pelo próprio marido na zona rural da cidade. O suspeito do crime foi preso e as autoridades continuam investigando os casos de violência contra a mulher na região.

Uma professora de 27 anos, identificada como Raquel Teixeira da Silva, foi encontrada desacordada e com múltiplos ferimentos em uma rua da cidade de Ruy Barbosa, localizada a cerca de 320 quilômetros de Salvador. O caso ocorreu no sábado (16) e, até esta segunda-feira (18), nenhum suspeito havia sido detido. Raquel atuava na escola particular Bem-Me-Quer, em Ruy Barbosa, e a instituição suspendeu suas atividades em homenagem à docente. Raquel era descrita como uma pessoa sempre sorridente e de bom humor, deixando um ambiente mais leve e feliz. Sua capacidade de ensinar e conquistar os alunos era destacada, transformando-os em verdadeiros amigos. Quando foi encontrada ferida no sábado, Raquel foi socorrida para uma unidade de saúde, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos, cuja natureza não foi detalhada pela polícia. A causa exata da morte aguarda a análise do Departamento de Polícia Técnica (DPT). Até o momento, não há informações sobre como Raquel foi parar no local onde foi encontrada. A Polícia Civil de Ruy Barbosa está conduzindo as investigações sobre o caso.

O novo laudo pericial da polícia civil contesta o resultado inicial da investigação sobre o assassinato da cigana Hyara Flor, em Guaratinga, no extremo sul da Bahia, em julho deste ano. O cunhado da vítima, Jesus Davi, de 9 anos, foi inicialmente apontado como o autor dos disparos, mas o novo laudo não encontrou material genético da criança na arma do crime. O Ministério Público da Bahia solicitou novas perícias técnicas após apelo da família da vítima. O material genético encontrado na arma não foi considerado compatível com nenhum dos quatro indivíduos analisados, incluindo Jesus Davi. No entanto, a análise indicou que o material pertence a um parente de Jesus Davi com a mesma linhagem paterna. Esse achado levantou a possibilidade de envolvimento no crime do marido de Hyara Flor, identificado como Amadeus Alves, que foi descartado como suspeito no início da investigação. O primeiro laudo da polícia indicou que o tiro foi efetuado de baixo para cima, sugerindo que alguém mais baixo que a vítima deveria ter feito o disparo. No entanto, o novo laudo negou essa versão por meio de uma análise chamada “zona de tatuagem,” que mostra que as marcas de pólvora na pele indicam que o disparo foi feito por alguém mais alto que o cunhado da vítima. A família de Hyara pediu a exumação do corpo para uma análise mais detalhada da trajetória balística.

No último sábado (9), policiais militares encontraram o corpo de uma mulher que estava desaparecida por quatro dias, às margens da BR-262, em Castilho, interior de São Paulo, próximo à divisa com o Mato Grosso do Sul. O corpo estava vestido de noiva e em avançado estado de decomposição. O cadáver foi localizado próximo a uma ponte e apresentava arranhões nas costas. Junto ao corpo, os policiais encontraram um par de tênis, um capacete, uma bebida alcoólica e um copo. Uma motocicleta abandonada também foi avistada nas proximidades. A vítima, cuja identidade não foi divulgada, era natural da cidade de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. A Polícia Civil está conduzindo as investigações para esclarecer as circunstâncias da morte e entender o que aconteceu nos dias em que a mulher esteve desaparecida.

Uma jovem de 26 anos foi encontrada morta dentro do banheiro da própria casa na tarde de quinta-feira (9) na zona leste de São Paulo. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, Policiais militares encontraram a vítima caída no chão do banheiro, enrolada no tapete. Identificada como Damaris Almeida, a jovem trabalhava como recepcionista em um hotel na capital paulista. A suspeita é que a jovem tenha sido asfixiada. O noivo da vítima, de 26 anos, é investigado e ainda não foi localizado. Segundo o irmão de Damaris, o cunhado seria usuário de drogas. Entorpecentes também foram encontrados dentro da casa. O casal vivia junto na mesma residência havia cinco anos. Nas últimas semanas, ela chegou a pedir para voltar a morar na casa da mãe. O caso foi registrado como feminicídio. Nas redes sociais, amigos da jovem lamentaram a morte. Ainda não há informações do velório e sepultamento de Damaris.