"pinturas"

Uma pintura rupestre de um Xenorhinotherium bahiensis, espécie de lhama gigante encontrada no Brasil no período Pleistoceno, de sedimentos de até 5 mil anos atrás foi encontrada durante 49ª etapa da Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia do Rio São Francisco (FPI-BA). A equipe de Patrimônio Espeleológico foi formada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Corpo de Bombeiros e pelo espeleólogo Admir Brunelli e esteve em Ipupiara, Brotas de Macaúbas, Oliveira dos Brejinhos e Muquém de São Francisco, Oeste do estado. Entre os tesouros arqueológicos encontrados, estava a pintura do Xenorhinotherium bahiensis que seria um membro da megafauna, termo usado para designar o conjunto de animais de grandes proporções corporais que conviveram com a espécie humana. Em Ipupiara, a equipe observou vestígios de um painel arqueológico em uma área impactada pela mineração. Já em Muquém de São Francisco, o grupo foi até o sítio arqueológico estudado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) desde a década de 1990. O local abriga vestígios de um antigo assentamento indígena, incluindo várias urnas funerárias, algumaa ainda enterradas. Segundo Admir Brunelli, coordenador da equipe, a descoberta veio repleta de desafios, “uma vez que o sítio arqueológico está localizado nas proximidades de torres de energia eólica, o que exige medidas de segurança urgentes para sua preservação”.

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