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A partir de fevereiro de 2025, os correntistas poderão fazer o Pix por aproximação, anunciou nesta quinta-feira (4) o Banco Central (BC). A autoridade monetária e o Conselho Monetário Nacional (CMN) editaram novas regras para ampliar o open finance, compartilhamento de dados entre as instituições financeiras, e permitir a modalidade. Por meio do Pix por aproximação, o correntista poderá fazer a transferência instantânea sem sair do ambiente de compras on-line e ir para o aplicativo do banco. A funcionalidade, no entanto, exige a inclusão de novos tipos de instituições financeiras no open finance e estabelecer uma governança definitiva para o compartilhamento de dados entre elas. No fim de julho, o Banco Central publicará normas mais detalhadas sobre o tema, que trarão instruções para as instituições financeiras e definirão a responsabilidade delas na nova ferramenta. Os testes começarão em novembro, com o lançamento do serviço para a população em fevereiro do próximo ano.

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Pela primeira vez, o Banco Central registrou a realização de mais de 400 milhões de transações pelo Pix num intervalo de 48 horas. Os dados são do movimento da última quinta-feira (6), e da sexta-feira (7). Apenas no dia 7, o volume diário de transações feitas pelo Pix, sistema de pagamentos contínuo e em tempo real do BC, atingiu novo recorde de 206,8 milhões de operações em um único dia. O nível máximo anterior, registrado em 5 de abril deste ano, era de 201,6 milhões de transações. “Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, disse o BC em nota. 

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Os brasileiros realizaram em 2023 quase R$ 42 bilhões de transações por Pix, o que representa um crescimento de 75%, em relação ao ano anterior. Os dados sobre meios de pagamento são da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), baseados em levantamentos divulgados pelo Banco Central (BC) e pela Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs). Desta forma, o Pix é confirmado como o meio de pagamento mais popular do Brasil. As informações são da Agência Brasil. Se considerado somente o número de transações do Pix, elas superaram todas as de cartões de crédito e débito, boleto, Transferência Eletrônica Disponível (TED), Documento de Crédito (DOC), cheques e TEC no Brasil, que, juntas, somaram quase 39,4 bilhões de operações. O levantamento mostra que a população tem usado a ferramenta de pagamentos instantâneos para transações de menor valor. No ano passado, o valor médio do Pix ficou em R$ 420.

TED
Se considerado o volume de recursos movimentado via Pix em 2023, o total transferido alcança R$ 17,2 trilhões. O montante só fica abaixo dos valores transferidos por meio de TED, que totalizaram R$ 40,6 trilhões. A TED se consolidou como o meio de pagamento mais utilizado para transferências de valores maiores de uma conta bancária para outra. Em 2023, o tíquete médio da TED alcançou R$ 46 mil. Essas transações demoram até uma hora para serem compensadas, na conta do destinatário. Na comparação com 2022, os valores das transferências pela TED recuaram 0,2%. Ao mesmo tempo que no Pix cresceram 58%: passaram de R$ 10,9 trilhões, 2m 2022, para R$ 17,2 trilhões, em 2023. Depois do Pix, os meios de pagamentos preferidos dos brasileiros foram os cartões de crédito (17,8 bilhões de transações) e de débito (16,3 bilhões), seguidos de boleto (4,2 bilhões), TED (892 milhões). Sobre os valores das transações, após TED e Pix, o ranking traz, em terceiro lugar, os boletos (R$ 5,7 trilhões), cartão de crédito (R$ 2,4 trilhões) e cartão de débito (R$ 1 trilhão).

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Sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), o Pix bateu novo recorde na última quarta-feira (6). Pela segunda vez, a modalidade superou a marca de 170 milhões de transações em 24 horas. Somente no último dia 6, foram feitas 178,686 milhões de transferências via Pix para usuários finais. A alta demanda não comprometeu o funcionamento do Pix. Segundo o BC, os sistemas funcionaram com estabilidade ao longo de todo o dia. O recorde anterior tinha sido registrado em 20 de dezembro, com 178,091 milhões de transações num único dia. Criado em novembro de 2020, o Pix acumulou, no fim de fevereiro, 160,83 milhões de usuários, conforme as estatísticas mensais mais recentes.  Desse total, 146,95 milhões eram pessoas físicas; e 13,88 milhões, pessoas jurídicas. Em janeiro, segundo os dados mais recentes, o sistema superou a marca de R$ 1,82 trilhão movimentados por mês.

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Após quatro décadas de existência, o modelo de transferência via Documento de Ordem de Crédito (DOC) acaba nesta quinta-feira (29). A partir de hoje, as ordens deixam de ser processadas, tanto para pessoas físicas como jurídicas, para transferência entre instituições financeiras distintas. Em 15 de janeiro, as instituições financeiras haviam encerrado as emissões e os agendamentos, mas as transferências agendadas até 29 de fevereiro ainda estavam sendo executadas. Além do DOC, está sendo encerrada nesta quinta-feira a Transferência Especial de Crédito (TEC), modalidade por meio da qual empresas podem pagar benefícios a funcionários e que também está em desuso. Nos últimos anos, o DOC e a TEC perderam espaço para o Pix, sistema de transferência instantânea do Banco Central sem custo para pessoas físicas. Criado em 1985, o DOC permite o repasse de recursos até as 22h, com a transação sendo quitada no dia útil seguinte à ordem. Caso seja feito após esse horário, a transferência só é concluída dois dias úteis depois.

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No último sábado (02), um homem registrou uma queixa na delegacia de Brumado, após ser vítima de um golpe via aplicativo de conversas. Ele recebeu uma mensagem com a foto de perfil de seu cunhado, Sílvio, e, após algumas conversas, foi solicitado o pagamento de um boleto bancário. O homem efetuou o pagamento de R$ 1.230, acreditando que o valor seria devolvido no dia seguinte, prática comum entre os dois. No entanto, ao descobrir que seu cunhado não havia feito tal solicitação, percebeu que havia caído em um golpe e prestou queixa para as devidas providências. O boleto estava em nome de Matheus Gabriel de Jesus Soares, creditado em favor do Picpay Instituição de pagamentos S.A, Banco do Brasil.

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Uma moradora de Brumado, no sudoeste da Bahia, vivencia um duplo trauma: o desaparecimento de seu filho, Marcos Henrique Ferreira Alves, de 25 anos, desde outubro, e, recentemente, um golpe financeiro que resultou na perda de R$ 12 mil através de uma transferência não autorizada via Pix. A descoberta do golpe levou a vítima a confirmar o ocorrido com sua agência bancária e, em seguida, a registrar um Boletim de Ocorrência na Delegacia Territorial de Brumado. Após registrar o golpe, a família da vítima passou a enfrentar situações ainda mais angustiantes. A casa da sobrinha da mulher foi vandalizada, com danos ao portão, e a família começou a receber ameaças, forçando a mãe a deixar Brumado. Em uma entrevista à Rádio Alternativa FM, a mãe relatou que, além do vandalismo, seu esposo foi seguido, e a família recebeu ligações ameaçadoras. Este caso chama atenção para as consequências devastadoras do golpe financeiro e ameaças, agravando o sofrimento de uma família já abalada pelo desaparecimento de um ente querido. As autoridades estão investigando tanto o desaparecimento de Marcos Henrique quanto o golpe e as ameaças subsequentes.

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