"previa"

A Acelen, gestora da Refinaria de Mataripe, anunciou na última quinta-feira (6) uma redução de 4% no preço da gasolina vendida às distribuidoras. O preço do diesel, por sua vez, não sofreu alterações. A empresa esclareceu que seus preços são definidos por critérios de mercado, levando em consideração variáveis como o custo do petróleo, adquirido a preços internacionais, a cotação do dólar e os custos de frete, o que pode resultar em variações tanto para cima quanto para baixo. Em nota, a Acelen enfatizou que mantém uma política de preços transparente, fundamentada por critérios técnicos e alinhada com as práticas internacionais de mercado. No entanto, apesar da redução anunciada para as distribuidoras, não há garantias de que essa diminuição será refletida no preço final pago pelos consumidores nas bombas. O Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniências do Estado da Bahia (SindiCombustíveis) destacou, também em nota, que cabe aos distribuidores decidir se irão repassar ou não essa redução de preço aos postos de combustíveis. O SindiCombustíveis esclareceu ainda que os postos não compram diretamente da Acelen, mas sim das distribuidoras, enfatizando a natureza livre e competitiva do mercado de combustíveis. “O SindiCombustíveis Bahia informa que o mercado é livre e competitivo, cabendo a cada posto revendedor decidir se irá repassar ou não ao consumidor os reajustes da Acelen, administradora da Refinaria Mataripe, salientando que os postos de combustíveis não adquirem produtos diretamente da Acelen e sim das distribuidoras”, afirmou a instituição.

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A prévia da inflação oficial ficou em 0,44% em maio. O resultado é mais do que o dobro do mês de abril, de 0,21%, e foi puxado principalmente pelo preço da gasolina, que subiu 1,9% no período de coleta e contribuiu com 0,09 ponto percentual (p.p) do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado de maio interrompe a sequência de 2 meses de queda do IPCA-15 e é o maior desde fevereiro, quando chegou a 0,78%. No acumulado de 12 meses, o IPCA-15 é de 3,70%, dentro da meta de inflação do governo de 3% com tolerância de 1,5 p.p. para mais ou para menos, e abaixo do observado nos 12 meses imediatamente anteriores, de 3,77%. Já em maio do ano passado, o índice estava em 0,51%. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, oito tiveram alta de preços em maio. As maiores variações vieram dos grupos saúde e cuidados pessoais (1,07%) e transportes (0,77%). No caso dos transportes, o vilão foi a gasolina, produto com maior influência da alta em toda a pesquisa. Outro item que pressionou a prévia da inflação foram as passagens aéreas, que subiram 6,04%. Apesar desse valor nominal ser maior que o da gasolina, o impacto do combustível influencia mais o IPCA-15, pois tem um peso maior na cesta de produtos pesquisados pelo IBGE.

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