"saude"

A Mpox é uma infecção viral endêmica em alguns países da África Central e Ocidental que saiu pela primeira vez do continente em 2022, quando houve o primeiro surto global da doença. Na época, a propagação foi devido a uma versão do vírus chamada de Clado 2b, que ainda circula pelo mundo. A nova emergência foi decretada pela OMS devido ao aumento de casos em países africanos do Clado 1, uma nova linhagem do vírus, em especial na República Democrática do Congo (RDC). São mais de 500 mortos,apenas em 2024, cuja mortalidade na região chega a até 10%. A OMS declarou o  surto da doença uma emergência de saúde pública de interesse internacional depois da identificação de uma nova variante. O Clado 1b do mpox gerou preocupação global devido a sua capacidade de se espalhar mais facilmente por meio do contato humano. Um caso da variante foi confirmado na semana passada na Suécia e está ligado a um surto crescente na África. 

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Um Decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicado nesta quinta-feira (1º) no Diário Oficial da União determina o aumento da alíquota do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre cigarros e do preço mínimo de venda do produto no varejo. De acordo com a publicação, o imposto incidente sobre a chamada vintena dos cigarros (20 cigarros) no varejo passará dos atuais R$ 5 para R$ 6,50 a partir de 1º de setembro. Já a cobrança para o maço e o box, chamada de ad valorem e que representa um percentual do produto, permanece em 66,7%, mas terá uma alíquota específica de R$ 2,25 no lugar de R$ 1,50 cobrado atualmente. A mudança entrará em vigor a partir de 1º novembro.

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Um grupo de vereadores da oposição em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, deu um passo significativo nesta quinta-feira (09/5) ao protocolar um requerimento para a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal. A iniciativa tem como foco apurar uma possível omissão por parte da prefeita Sheila Lemos (União) no que diz respeito ao dever legal de adotar medidas em relação a alegados atos de corrupção ocorridos na Secretaria Municipal de Saúde durante a gestão de Ramona Cerqueira Pereira. Os vereadores que assinaram o pedido são: Alexandre Xandó (PT), Fernando Jacaré (PT), Viviane Sampaio (PT), Valdemir Dias (PT), Delegado Marcus Vinícius (Podemos), Augusto Cândido (MDB) e Lúcia Rocha (MDB), esta última também pré-candidata à Prefeitura Municipal nas eleições deste ano. A decisão de buscar a instauração da CPI veio à tona após a divulgação da Operação “Dropout” da Polícia Federal, que executou mandados de busca e apreensão na Secretaria Municipal de Saúde e em empresas contratadas pela prefeitura. A ação também resultou no afastamento de servidores públicos de suas funções por 180 dias, investigando denúncias de possíveis irregularidades na aquisição de testes para Covid-19, ocorrida em 2020. Os parlamentares afirmam que a gestão de Sheila Lemos foi marcada por suspeitas de fraudes em licitações, contratos superfaturados e desvio de verbas públicas. As investigações iniciais indicam indícios de fraude que totalizam R$ 2.030.000,00, comprovando um superfaturamento de preços e um prejuízo ao Erário de pelo menos R$ 677.700,00. De acordo com o Artigo 29 da Lei Orgânica do Município, ao obter sete assinaturas, a CPI não precisa ser aprovada pelo plenário e deve ser instaurada na próxima sessão legislativa.

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A cidade de Vitória da Conquista, conhecida como a terceira maior do estado da Bahia, enfrenta uma situação crítica na área da saúde. Relatos de moradores demonstram a precariedade do sistema, onde a falta de médicos tem gerado enormes dificuldades para quem necessita de atendimento. Em uma reportagem especial, a Band teve acesso a um caso emblemático que reflete a realidade enfrentada por muitos residentes da região. Lúcio, residente no distrito de Matinhas, procurou atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local, porém, deparou-se com uma realidade desoladora. O médico responsável pelo distrito estava indisponível devido a estar internado na UTI, o que impediu Lúcio de receber o tratamento necessário para suas dores nos pés, que o impediam de andar. Em um relato emocionado, Lúcio expressou sua frustração por não ter sido atendido e relatou que, apesar de lhe terem prescrito medicamentos anteriormente, ele optou por não adquiri-los, pois não acreditava que resolveriam seu problema. Seu pedido era simples: encontrar um médico, qualquer um, que pudesse ajudá-lo, mas suas esperanças foram frustradas quando não encontrou nenhum profissional disponível. O sofrimento de Lúcio é compartilhado por muitos outros, que se veem obrigados a enfrentar longas filas de espera ou recorrer a serviços particulares, quando disponíveis, o que acarreta em altos custos financeiros para quem já enfrenta dificuldades. A falta de estrutura e de profissionais na saúde pública de Vitória da Conquista não é um problema novo, mas a situação atual atingiu níveis alarmantes, evidenciando a urgência de medidas por parte das autoridades competentes. A Band entrou em contato com a Prefeitura de Vitória da Conquista, bem como com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, buscando esclarecimentos sobre as medidas que estão sendo adotadas para resolver essa crise. Até o momento, não obteve resposta. Enquanto isso, pacientes como Lúcio continuam a sofrer com a falta de acesso a serviços básicos de saúde, clamando por uma intervenção urgente para garantir o direito fundamental de receber atendimento médico adequado.

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A Bahia registrou nesta terça-feira (23/4), 157 casos confirmados de Febre do Oropouche em 23 cidades da Bahia. As informações foram confirmadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). O primeiro caso da doença em Salvador foi registrado em 10 de abril, e atualmente possui quatro casos confirmados. Os municípios com maior número de casos são Teolândia (36), Mutuípe (19) e Laje (18). Apesar de não haver um tratamento específico para a Febre do Oropouche, as autoridades de saúde têm focado em aliviar os sintomas dos pacientes afetados. Com o aumento no número de casos, a Secretaria da Saúde do Estado intensificou as ações de investigação epidemiológica nas áreas afetadas, com o objetivo de conter a propagação da doença. Técnicos da Vigilância Epidemiológica estão fazendo a captura do mosquito transmissor para identificar se estão infectados. O objetivo é compreender melhor o cenário da doença na Bahia. Por meio de nota, a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, disse que o poder público está em alerta desde o primeiro caso confirmado. “Toda vez que falamos em agravo de interesse a saúde pública, um caso já é um sinal de alerta para a vigilância epidemiológica, mesmo que não haja um cenário de ameaça iminente”, afirma. Ainda de acordo com Márcia São Pedro, é importante que as pessoas usem roupas compridas e façam uso de repelentes. “Ressaltamos também que não se deve deixar lixo e folhas acumulados, pois a existência destes materiais facilita a reprodução do vetor”, afirma. Ela ainda destaca que ao aparecer sintomas, deve-se buscar uma unidade de saúde. Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, é feito o manejo clínico focado no alívio dos sintomas.

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Uma médica do programa Sentinela, da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, está acusando um funcionário de um estabelecimento comercial local de falsificar um atestado médico em seu nome. De acordo com a profissional de saúde, o documento, que indicava que o indivíduo havia contraído dengue, trazia uma assinatura falsa da médica. A descoberta ocorreu após a médica receber um ofício solicitando a verificação de um atestado médico emitido em seu nome para uma loja local. Ao investigar o caso, a médica constatou que não havia atendido uma pessoa com aquele nome na data indicada no documento, dia 12 de abril. Determinada a esclarecer o ocorrido, a médica procurou a gerente da loja em questão e prontamente informou sobre a falsificação do atestado. Após acionar as autoridades competentes, o rapaz responsável pelo uso do documento foi conduzido ao DISEP (Distrito Integrado de Segurança Pública), onde admitiu não ter passado por atendimento médico e confessou que uma funcionária do posto de saúde forneceu o atestado de forma irregular. Diante dessa revelação, o caso foi levado à delegacia, onde tanto a médica quanto o rapaz e a gerente prestaram depoimento. O rapaz, por sua vez, enfrentará as consequências legais, sendo demitido por justa causa e respondendo em liberdade pelos crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso. Determinada a esclarecer completamente o caso, a médica planeja comparecer ao DPT (Departamento de Polícia Técnica) na próxima terça-feira (23/4) para uma perícia comparativa de sua letra com a presente no atestado falsificado.

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Com a confirmação de 80 casos da Febre Oropouche na Bahia, a Secretaria da Saúde do Estado intensificou as ações de investigação epidemiológica nas regiões em que houve registros da doença. Técnicos da Vigilância Epidemiológica do Estado estão fazendo a captura do vetor, o mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, para identificar se os animais estão infectados. Esse trabalho busca compreender melhor o cenário dessa doença na Bahia. A diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, aponta que desde o primeiro caso confirmado, a Sesab ficou em alerta. “Toda vez que falamos em agravo de interesse a saúde pública, um caso já é um sinal de alerta para a vigilância epidemiológica, mesmo que não haja um cenário de ameaça iminente”, afirma. Ainda segundo Márcia São Pedro, é importante que as pessoas usem roupas compridas e façam uso de repelentes. “Ressaltamos também que não se deve deixar lixo e folhas acumulados, pois a existência destes materiais facilita a reprodução do vetor”, afirma. Ela ainda destaca que ao aparecer qualquer sintoma, a pessoa deve buscar uma unidade de saúde. “Por ser causada por um arbovírus, a Febre Oropouche tem sintomas muito parecidos com os da dengue como febre, dor no corpo e dores nas articulações”, explica a Diretora. Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, sendo o manejo clínico focado no alívio dos sintomas. A Secretaria reforça a importância do diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos e destaca ações de vigilância epidemiológica para monitoramento da situação.

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A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou que subiu para 30 o número de  mortes por dengue no estado em 2024. Os óbitos foram registrados nos municípios de Vitória da Conquista (7), Jacaraci (4), Juazeiro (3), Piripá (3), Feira de Santana (3), Santo Antônio de Jesus (2), Barra do Choça (1), Caetité (1), Campo Formoso (1), Carinhanha (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Santo Estevão (1) e Encruzilhada (1). Dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab dão conta de que  114.809 casos prováveis de dengue foram notificados na Bahia até o dia 7 de abril de 2024. Isso representa um Coeficiente de Incidência (CI) de 809,7 casos/100.000 habitantes. Na mesma semana epidemiológica em 2023, haviam sido notificados 14.561 casos prováveis, registrando um aumento de 788%. No total, 265 municípios da Bahia estão em estado de epidemia de Dengue. Outros 80 estão em risco e 18 em alerta. Até o dia 5 de abril, foram aplicadas 101.804 doses de vacina contra a Dengue no estado. Em 2024, até o dia 7 de abril, foram notificados 8.814 casos prováveis de Chikungunya, com taxa de incidência de 62,3/100.000 habitantes. Três óbitos foram registrados nos municípios de Teixeira de Freitas (2) e Ipiaú. Os casos prováveis de zika são 1.103 até 7 de abril. Nenhum óbito por zika foi confirmado. 

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O Conselho Estadual de Saúde da Bahia acionou o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do estado para garantir que agentes de saúde tenham acesso a imóveis abandonados e inabitados, visando o controle da dengue. Com base em dados que indicam que 80% dos focos do mosquito da dengue estão dentro das residências, o Conselho busca a aplicação de medida provisória que autoriza o ingresso forçado em tais imóveis, deliberada durante a 303ª Reunião Ordinária do colegiado. Segundo o presidente do Conselho Estadual de Saúde, Marcos Gêmeos, essa ação é crucial no combate à dengue e não pode esperar pela declaração de estado de calamidade pública. Atualmente, a Bahia já utiliza drones para identificar focos de água parada em áreas de difícil acesso, porém, sem autorização dos moradores, a ação de combate ao mosquito fica comprometida. A medida, que autoriza o ingresso forçado em imóveis abandonados ou inabitados, agora tem força de lei com a publicação da Lei nº 13.301, permitindo a execução das ações de controle ao mosquito e seus criadouros. Esta iniciativa deve ser tomada apenas em situações excepcionais e visa intensificar o combate à dengue, que registrou um aumento de 209,3% em comparação ao ano anterior, com 29.982 casos prováveis até o dia 2 de março de 2024.

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Nesta segunda-feira (4), o prefeito de Rio de Contas, Dr. Cristiano Cardoso de Azevedo, juntamente com a vice-prefeita, Ilzinete Correia (Dona IU), e os vereadores Tutu, Bado e Gil, marcaram presença na inauguração do Hospital Ortopédico do Estado, em Salvador. O evento contou com a presença de autoridades estaduais e federais, incluindo o governador do estado, Jerônimo Rodrigues, a ministra da saúde, Nísia Trindade, o ministro chefe da casa civil, Rui Costa, o senador Otto Alencar, além de deputados estaduais e federais. O hospital, especializado em ortopedia e traumatologia, é considerado o maior do Brasil em sua categoria, com 212 leitos, incluindo 30 de Terapia Intensiva (UTI). A obra representou um investimento total de R$ 224 milhões, abrangendo não apenas a construção, mas também a aquisição de equipamentos e desapropriação. Além de participarem da inauguração, o prefeito e seu grupo político oficializaram a filiação ao partido Avante, visando apoio para as próximas eleições. A atitude demonstra o interesse em fortalecer parcerias políticas para o avanço do município de Rio de Contas.

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