"venda ilegal"

O Ministério Público estadual e a Polícia Federal desmantelaram um esquema de venda ilegal de Carteira Nacional de Habilitação (CNH), resultando na prisão de sócios de autoescola e de um servidor da 17ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran). A organização criminosa operava recrutando clientes por meio dos proprietários de autoescolas, que faziam a intermediação com servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Estes servidores facilitavam o processo, permitindo que terceiros realizassem os testes em nome dos clientes, garantindo sua aprovação e a subsequente emissão da CNH. As carteiras falsificadas eram vendidas a preços exorbitantes, chegando a custar até R$ 5 mil, principalmente para pessoas que enfrentavam dificuldades para obter a habilitação de forma legal, como analfabetos ou semianalfabetos que não conseguiam passar nos exames teóricos. A Polícia Federal, responsável pela investigação, não divulgou uma estimativa exata do número de CNHs falsificadas, mas indicou que o número ultrapassa os milhares. Segundo denúncias anônimas, o esquema está em operação desde 2016. Na manhã de quarta-feira (28), quatro pessoas foram presas na Operação “Stop Driver”, incluindo o servidor da Ciretran, um ex-servidor do órgão e sócios de autoescolas envolvidos no esquema fraudulento. Essa operação representa um golpe significativo contra a corrupção no processo de obtenção de CNH, visando garantir maior integridade e segurança no sistema de trânsito do país.

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Uma operação realizada pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Jequié, no norte do estado, recuperou, nesta segunda-feira (27), cerca de 16 aparelhos celulares furtados que seriam revendidos pelas redes sociais. A investigação começou após uma denúncia de furto na região, quando criminosos teriam adentrado em um galpão de uma transportadora, arrombaram o baú de um caminhão e furtaram uma caixa com os aparelhos. A partir das ações de inteligência, a polícia identificou a venda de parte dos aparelhos em comunidades na rede social, através do Facebook. Ainda por meio das ações de inteligência, o responsável pela venda foi identificado e abordado por policiais.  Na última quinta-feira (23) o investigado marcou um ponto de encontro com a compradora de um dos aparelhos, momento em que os policiais montaram uma campana, efetuaram a abordagem e conduziram o mesmo para a Unidade Policial. Ao ser interrogado, a pessoa de J. S. dos S. J. confessou que estava em posse dos 16 aparelhos celulares oriundos do crime de furto”. O investigado confessou também a autoria delitiva do fato em questão e informou que outros aparelhos da marca Motorola foram vendidos para terceiros. Os aparelhos celulares serão devolvidos à vítima e o suspeito responderá pelo crime de Furto Qualificado.

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