O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso pela Polícia Federal na manhã deste sábado (22), em sua residência no Jardim Botânico, em Brasília. A ordem partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após solicitação da própria PF. A medida é preventiva e não se refere à execução da pena de 27 anos e três meses de prisão imposta por tentativa de golpe de Estado. Viaturas descaracterizadas chegaram ao condomínio nas primeiras horas da manhã, e Bolsonaro foi conduzido à Superintendência da PF, onde desembarcou por volta das 06h35. Segundo fontes da corporação, a convocação de uma vigília em frente ao condomínio, atribuída ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), motivou o pedido de prisão preventiva. O ex-presidente passou pelo exame de corpo de delito no Instituto Nacional de Criminalística da PF antes de ser encaminhado para as demais etapas do procedimento. As diligências ocorreram sem registro de incidentes. Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes determinou que a prisão fosse realizada sem uso de algemas e sem exposição pública do ex-mandatário, conforme informado pela Corte.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro estima que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, pode determinar o início do cumprimento da pena em regime fechado já na próxima semana. A informação foi divulgada pelo colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles. Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por envolvimento na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Na madrugada desta terça-feira (18), o STF publicou o acórdão do julgamento em que a Primeira Turma negou os embargos de declaração apresentados pela defesa. A partir da publicação, abriu-se prazo de cinco dias para novo recurso. Os advogados devem apresentar embargos infringentes, embora esse tipo de recurso não seja cabível no caso. Segundo a previsão da defesa, os embargos devem ser rejeitados de forma monocrática, o que pode levar Moraes a decretar o início imediato da execução da pena. Bolsonaro completou 100 dias em prisão domiciliar, regime determinado em 4 de agosto, que prevê permanência em casa e outras restrições definidas pela Corte. A prisão domiciliar foi determinada após o ex-presidente descumprir medidas impostas no inquérito que apurou a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro contra o sistema Judiciário. O parlamentar foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República no âmbito da investigação.
O deputado federal Sérgio Brito (PSD-BA) deixou o comando da Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) nesta terça-feira (11) e reassumiu o mandato na Câmara dos Deputados, em Brasília. A exoneração foi publicada no Diário Oficial do Estado, conforme decreto do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Durante o período em que esteve à frente da Seinfra, a vaga de Brito na Câmara foi ocupada pelo suplente Charles Fernandes (PSD), que agora deixa o mandato com o retorno do titular. Fernandes, ex-prefeito de Guanambi, segue filiado ao mesmo partido e deve continuar atuando politicamente na região. Com a saída de Brito, o engenheiro Saulo Pontes, diretor-superintendente da Seinfra, assume interinamente a pasta, acumulando as duas funções. Pontes atua há vários anos no órgão e tem experiência na coordenação de obras e contratos de infraestrutura, especialmente em rodovias estaduais. A mudança integra um processo de reorganização administrativa do governo baiano e, segundo a Seinfra, não deve afetar a continuidade dos projetos em execução em diferentes regiões do estado.
Uma passageira foi detida em flagrante pela Polícia Federal (PF) no último sábado (26) ao alegar portar uma bomba durante o embarque no Aeroporto Internacional de Brasília. A situação acionou imediatamente os protocolos de segurança do terminal. As bolsas da mulher e da sua acompanhante foram inspecionadas por raio-X e revista manual, mas nenhum explosivo foi localizado. Após a verificação, as duas foram conduzidas à Superintendência Regional da PF no Distrito Federal para prestar esclarecimentos. A prisão em flagrante ocorreu por exposição de perigo a aeronave ou prática de ato capaz de impedir ou dificultar a navegação aérea, conforme o Artigo 261 do Código Penal Brasileiro, com pena de dois a cinco anos de reclusão. O caso permanece em investigação, mas a passageira detida responderá ao processo em liberdade. As autoridades reforçam a importância de comunicar imediatamente suspeitas de objetos perigosos em aeroportos.
O Colégio Estadual de Tempo Integral João Vilas Boas (CETIJVB) realizou, na quarta (22) e quinta-feira (23), no Centro Diocesano, o II Simpósio “Lembrar para não Esquecer – Memória, História e Verdade: Resistências em Tempos de Ditadura Civil-Militar”. A iniciativa, organizada pelo vice-diretor Caio César e pela professora Maria Iêda, teve como objetivo promover uma reflexão sobre o período da ditadura no Brasil e reforçar a importância de preservar a memória histórica. Na quarta-feira, o evento foi aberto com uma palestra do professor e historiador Luiz Alves, que falou sobre a perseguição e o assassinato do militante Carlos Lamarca no Recôncavo Baiano. Em seguida, os docentes Caio César, Maria Iêda e Edilson Miranda debateram o tema “Memória, Cultura e Democracia”. À tarde, o professor Bertoni Rêgo apresentou o filme Muda Brasil e conduziu uma conversa sobre o processo de redemocratização no país. Na quinta-feira, a programação começou com a advogada Isabela Meira, que comentou o curta-metragem Memórias das Mulheres na Ditadura Militar, destacando o papel das mulheres na resistência ao regime. Em seguida, a historiadora Yasmim Pessoa ministrou a palestra “40 Anos do Fim da Ditadura no Brasil”, fazendo um paralelo entre o passado e os desafios democráticos atuais. O encerramento ficou por conta do advogado Bábiton Brandão, que analisou o filme Ainda Estou Aqui, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional de 2025, relacionando a obra às discussões sobre memória, justiça e direitos humanos. Segundo o professor Caio César, o simpósio buscou estimular o pensamento crítico e a consciência cidadã entre os alunos: “Lembrar é um ato político e pedagógico. Revisitar um período como a ditadura civil-militar é advertir sobre um passado violento e repressivo, para que ele nunca mais se repita”, afirmou o docente, citando a filósofa Jeanne Marie Gagnebin (2015).
O jovem Rafael Sousa Silva, de 14 anos, estudante do Colégio Estadual de Tempo Integral João Vilas Boas, em Livramento de Nossa Senhora, no sudoeste da Bahia, recebeu uma medalha concedida pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA) por sua participação no projeto Caça Asteroides MCTI. A entrega do prêmio ocorreu na quarta-feira (22), durante a 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada em Brasília (DF). O programa, promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em parceria com o International Astronomical Search Collaboration (IASC), incentiva estudantes a identificar e catalogar corpos celestes próximos da Terra, estimulando o interesse pela Astronomia e pelas Ciências Espaciais. Durante a iniciativa, os participantes analisam imagens reais captadas por telescópios, em busca de objetos em movimento que possam ser classificados como asteroides preliminares. Rafael foi o único representante baiano na Equipe Marcelinho Ensina, liderada pelo estudante Marcelo Gomes Viana Lopes, de apenas 9 anos, e composta por jovens do Ceará e Rio de Janeiro. O grupo identificou 11 asteroides preliminares, resultado que garantiu o reconhecimento da NASA. “Ser um cientista-cidadão é uma honra e uma oportunidade de auxiliar a NASA na detecção de possíveis ameaças vindas do espaço”, afirmou Rafael, emocionado com a conquista. O estudante, que cursa a 1ª série do Ensino Médio, destacou que o prêmio simboliza sua paixão pela Astronomia e pela ciência. “Sempre gostei muito dessa área e dizia que queria ser professor para compartilhar esse conhecimento. A Astronomia é o rumo que quero seguir profissionalmente. Este prêmio é um reconhecimento que nunca imaginei alcançar”, celebrou. Orgulhoso, o professor Cleriston Gama destacou nas redes sociais: “Excelente aluno. É uma honra ser seu professor. Parabéns, Rafa!”. A mãe do estudante, Patrícia Moraes, acompanhou o filho na viagem a Brasília e não escondeu a emoção. “É muito gratificante. Ele sempre foi dedicado aos estudos, gosta de ler, desenhar, tocar teclado e violão. Sempre foi curioso e apaixonado por aprender”, contou. O feito do jovem reforça o potencial dos estudantes da rede estadual da Bahia e o papel transformador da educação científica na formação de novos talentos.
O ex-presidente Jair Bolsonaro enviou um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando autorização para receber convidados e realizar a festa de 15 anos de sua filha, Laura Bolsonaro, neste sábado (18). A solicitação foi feita por meio de petição protocolada pela defesa, que destacou que o ex-presidente, atualmente em prisão domiciliar, pretende realizar um almoço de caráter familiar na residência. No documento, os advogados pedem autorização para a entrada de amigos da adolescente, da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e de outros convidados que já possuem permissão judicial para participar de reuniões religiosas no local. A defesa também requereu que o maquiador Pablo Agustin, amigo da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, possa hospedar-se na casa entre os dias 17 e 19 de outubro, para auxiliar nos preparativos da comemoração. “Trata-se de um almoço de cunho familiar, sem qualquer conotação pública ou política, restrito ao círculo pessoal da família do peticionante”, afirmou a defesa no pedido. Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, no âmbito de investigações conduzidas pelo Supremo. O pedido ainda aguarda análise do magistrado.
O deputado federal Dal Barreto (União Brasil-BA) se manifestou na terça-feira (14), após a Polícia Federal cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ele, durante uma nova fase da Operação Overclean. A ação ocorreu em Salvador, Amargosa e Brasília, e teve como objetivo desarticular um esquema suspeito de fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com a PF, os agentes apreenderam documentos, veículos de luxo e o celular do parlamentar, que foi abordado no Aeroporto Internacional de Salvador. Em nota pública, Dal Barreto afirmou que ainda não teve acesso ao inquérito policial e que irá comprovar sua inocência. “Não tive acesso ao inquérito, apenas ao mandado de busca e apreensão, não tendo conhecimento dos fatos investigados. Tenho certeza da conduta proba e dentro da legalidade com que sempre tratei os recursos públicos. Minha completa inocência será amplamente demonstrada”, declarou. A operação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), contou com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal.
A Polícia Federal deflagrou, na tarde desta terça-feira (14), uma nova fase da Operação Overclean, que investiga fraudes em licitações e desvios de recursos públicos. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e uma medida de prisão cautelar nas cidades de Salvador, Amargosa e Brasília. De acordo com informações apuradas, um dos alvos da operação é o deputado federal Adalberto Rosa Barreto, conhecido como Dal Barreto (União Brasil–BA). O parlamentar foi abordado por agentes da PF no aeroporto de Salvador, onde teve o celular apreendido. Os policiais também cumpriram mandados de busca na residência do deputado, em Amargosa, e em um posto de combustíveis pertencente à família dele. As ordens judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ação contou com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal. A Operação Overclean tem como objetivo desarticular organizações criminosas suspeitas de atuar em esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo contratos públicos.
Cinco filhos foram indiciados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) suspeitos de furtar aproximadamente R$ 500 mil da própria mãe, atualmente com 91 anos, durante um período de 13 anos. O caso foi investigado pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação (Decrin). Segundo a polícia, desde 2012, os filhos teriam agido em conjunto para obter vantagens financeiras, chegando a forçar a idosa a entregar a administração de seus bens, incluindo um apartamento. Ainda de acordo com as investigações, a vítima foi obrigada a deixar a própria residência e morar com amigos. O inquérito aponta indícios de coação e exploração patrimonial por parte dos investigados. O caso segue sob apuração da Polícia Civil e foi encaminhado à Justiça para as providências cabíveis.
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