O governo dos Estados Unidos retirou tarifas de 40% que incidiam sobre diversos produtos brasileiros, entre eles carne bovina, café, frutas, bebidas e petróleo. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (20) e representa um avanço nas negociações entre os dois países, com impacto direto no agronegócio e em setores da indústria nacional. A medida foi formalizada por ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump. O documento aponta que o recuo nas tarifas ocorreu após tratativas diretas entre Trump e o presidente Lula, que discutiram a revisão das cobranças impostas anteriormente ao Brasil. A suspensão amplia um movimento iniciado na semana passada, quando o governo norte-americano já havia eliminado uma tarifa de 10% aplicada a parte dos alimentos exportados pelo país. A expectativa é de que a retirada das taxas melhore a competitividade dos produtores brasileiros e fortaleça o fluxo comercial entre as duas nações.
Um homem foi preso no último sábado (22) em Arembepe, na orla de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador, suspeito de furtar oito caixas de café de um supermercado. A prisão foi realizada por policiais militares da 59ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), que localizaram o suspeito após receberem informações sobre o crime. De acordo com a Polícia Militar, o homem estava em fuga a bordo de um Chevrolet Corsa azul quando foi interceptado pelos agentes. Durante a abordagem, as caixas de café furtadas foram encontradas no veículo. O suspeito e o material apreendido foram encaminhados para a 26ª Delegacia Territorial, onde a ocorrência foi registrada. O furto ocorre em um momento em que o café é um dos produtos que mais encareceram no último ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o preço do café acumulou alta de 37,23% em 2024 na Região Metropolitana de Salvador. Apenas em janeiro deste ano, o produto teve um aumento de 11,75%, segundo a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). A Polícia Civil segue investigando o caso. O aumento expressivo no preço do café tem sido atribuído a fatores como seca prolongada, altas temperaturas e custos logísticos elevados, que impactaram diretamente a produção e distribuição do grão no Brasil.
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