A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (23) a Operação Intercessor, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável pelo desvio e lavagem de recursos públicos federais destinados à Prefeitura de Poções, no sudoeste da Bahia. A ação contou com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU). Ao todo, estão sendo cumpridos 25 mandados de busca e apreensão nos municípios de Poções, Encruzilhada, Barreiras e Vitória da Conquista. De acordo com as investigações, o grupo teria praticado irregularidades graves em contratos de terceirização de mão de obra financiados com recursos do FUNDEB, SUS e FNAS, entre os anos de 2021 e 2023. Entre as fraudes apontadas estão ausência de estudos técnicos, pesquisas de preços inadequadas, majoração indevida de valores contratuais e prestação fictícia de serviços. O prejuízo estimado ao erário ultrapassa R$ 12 milhões. Segundo a Polícia Federal, foi identificada uma estrutura criminosa organizada que operava em diversos municípios baianos, utilizando empresas de fachada, familiares como intermediários financeiros, movimentações bancárias atípicas e ocultação de patrimônio para viabilizar os desvios e a lavagem de dinheiro. Os investigados podem responder por organização criminosa, peculato, fraude à licitação, lavagem de dinheiro e crimes contra a legislação trabalhista.
O deputado federal Dal Barreto (União Brasil-BA) se manifestou na terça-feira (14), após a Polícia Federal cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ele, durante uma nova fase da Operação Overclean. A ação ocorreu em Salvador, Amargosa e Brasília, e teve como objetivo desarticular um esquema suspeito de fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com a PF, os agentes apreenderam documentos, veículos de luxo e o celular do parlamentar, que foi abordado no Aeroporto Internacional de Salvador. Em nota pública, Dal Barreto afirmou que ainda não teve acesso ao inquérito policial e que irá comprovar sua inocência. “Não tive acesso ao inquérito, apenas ao mandado de busca e apreensão, não tendo conhecimento dos fatos investigados. Tenho certeza da conduta proba e dentro da legalidade com que sempre tratei os recursos públicos. Minha completa inocência será amplamente demonstrada”, declarou. A operação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), contou com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal.
A Polícia Federal deflagrou, na tarde desta terça-feira (14), uma nova fase da Operação Overclean, que investiga fraudes em licitações e desvios de recursos públicos. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e uma medida de prisão cautelar nas cidades de Salvador, Amargosa e Brasília. De acordo com informações apuradas, um dos alvos da operação é o deputado federal Adalberto Rosa Barreto, conhecido como Dal Barreto (União Brasil–BA). O parlamentar foi abordado por agentes da PF no aeroporto de Salvador, onde teve o celular apreendido. Os policiais também cumpriram mandados de busca na residência do deputado, em Amargosa, e em um posto de combustíveis pertencente à família dele. As ordens judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ação contou com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal. A Operação Overclean tem como objetivo desarticular organizações criminosas suspeitas de atuar em esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo contratos públicos.
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