Moradores de Aracatu, no sudoeste da Bahia, enfrentam uma crise no abastecimento de água que já dura mais de dez dias. O problema tem causado indignação e levado a população a cobrar um posicionamento da Embasa, que até o momento não apresentou explicações sobre a interrupção no fornecimento. Segundo relatos, quando a água chega às residências, apresenta aspecto barrento, o que tem gerado preocupação quanto à qualidade do consumo. “As pessoas sempre são as últimas a saber. Ninguém informa nada”, desabafou o comunicador Portugal, ao destacar que o reservatório que abastece a cidade precisa de limpeza urgente. Embora a barragem tenha capacidade suficiente, moradores afirmam que a falta de manutenção e de transparência por parte da empresa agrava o problema. Diante da ausência de respostas, parte da população cogita organizar uma manifestação pública para exigir medidas imediatas e a normalização do serviço. Enquanto o impasse persiste, famílias continuam recorrendo a doações e caminhões-pipa para garantir o mínimo necessário, cozinhar, lavar e manter a higiene diária.
A cobrança da taxa de religação de água pela Embasa pode estar com os dias contados em toda a Bahia. Um projeto de lei apresentado pelo deputado estadual Luciano Araújo (SD) à Assembleia Legislativa da Bahia propõe que a empresa seja proibida de cobrar qualquer valor adicional para restabelecer o fornecimento, além de fixar prazo máximo de 48 horas para a religação do serviço após a quitação do débito. A proposta surge em meio a crescentes reclamações de consumidores no interior do estado, especialmente em Livramento de Nossa Senhora, no sudoeste da Bahia, onde moradores têm denunciado cortes de água e cobranças consideradas abusivas. O tema ganhou destaque recentemente após discussões na Câmara Municipal, que cobrou da Embasa mais transparência e medidas para garantir o direito ao abastecimento regular. Segundo o deputado, a cobrança da taxa representa uma punição dupla ao cidadão. “O consumidor já é penalizado com a suspensão do serviço em razão do atraso. Obrigar o pagamento de uma nova taxa para ter acesso novamente à água é uma prática abusiva e injusta, que agrava a situação financeira das famílias”, afirmou Luciano Araújo. O parlamentar argumenta que o processo de religação integra o ciclo normal do serviço público, e seus custos já estão contemplados na tarifa básica. “Não há justificativa para cobrar a mais por algo que faz parte da operação cotidiana da Embasa”, completou. Ele também lembrou que o acesso à água foi reconhecido pela ONU, em 2010, como direito humano essencial, reforçando que o abastecimento é um serviço público indispensável, protegido pela legislação federal. O projeto agora segue para análise nas comissões técnicas da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Caso seja aprovado, a medida valerá para todos os municípios atendidos pela Embasa, incluindo Livramento de Nossa Senhora, onde a população acompanha de perto o debate sobre a cobrança e os constantes cortes no fornecimento.
A Câmara de Vereadores de Livramento de Nossa Senhora, no sudoeste da Bahia aprovou, em sessão realizada nesta sexta-feira (31), o Projeto de Lei nº 31/2025, de autoria do vereador João Batista Pereira dos Santos, conhecido como João de Ogum, que proíbe a cobrança de taxa de religação de água por parte da Embasa, concessionária responsável pelo abastecimento no município. O texto estabelece que, em casos de corte por atraso no pagamento das contas, a empresa deverá restabelecer o fornecimento em até 24 horas após a quitação do débito, sem qualquer custo adicional ao consumidor. A proibição, no entanto, não se aplica a situações em que o desligamento seja solicitado voluntariamente pelo usuário. Durante a votação, o vereador João de Ogum defendeu a proposta como uma forma de proteger as famílias de baixa renda de cobranças consideradas abusivas. “Muitas vezes, o cidadão deixa de pagar a conta de água porque precisa escolher entre pagar a fatura ou comprar o alimento do dia. E quando consegue quitar o débito, ainda tem que pagar pela religação. Isso é injusto”, afirmou o parlamentar, destacando que o projeto revoga leis anteriores que tratavam do mesmo tema, mas não eram efetivamente aplicadas. A proposta recebeu apoio unânime dos vereadores, que reforçaram a importância de fiscalizar o cumprimento da norma pela Embasa. O vereador Márcio Alan lembrou que “a empresa já descumpriu leis semelhantes no passado” e defendeu que o município, se necessário, acione a Justiça caso a concessionária não cumpra a determinação. O Projeto de Lei nº 31/2025 agora segue para sanção da prefeita Joanina Batista Silva Morais Sampaio. Caso seja sancionado, a Embasa ficará obrigada a informar os consumidores sobre a gratuidade da religação e poderá ser acionada judicialmente em caso de descumprimento, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990).
O abastecimento de água em Rio de Contas e no distrito de Marcolino Moura foi interrompido desde a noite de segunda-feira (27) após o furto de cerca de cem metros de cabos elétricos da estação de captação localizada na Barragem do Brumado. O crime causou a paralisação do sistema que abastece a sede do município e comunidades rurais, deixando os moradores em alerta e obrigados a economizar a água disponível. Em nota divulgada nesta terça-feira (28), a Embasa informou que equipes técnicas estão atuando na reposição dos cabos e na recuperação dos equipamentos danificados, com previsão de conclusão dos trabalhos até a tarde de quarta-feira (29), quando o fornecimento deve ser retomado de forma gradativa. Ainda segundo a empresa, o caso foi registrado na Polícia Civil, que irá investigar a autoria do furto e adotar medidas para coibir novas ocorrências. A Embasa reforçou a importância da colaboração da população durante o período de instabilidade, utilizando a água de forma racional e priorizando atividades essenciais. A captação da Barragem do Brumado é responsável por atender grande parte do município de Rio de Contas, incluindo o distrito de Marcolino Moura, e qualquer interrupção no sistema impacta diretamente o cotidiano das famílias e o funcionamento de serviços básicos.
A Polícia Civil da Bahia, por meio da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Vitória da Conquista (DRFR), realizou na manhã desta sexta-feira (17) uma operação conjunta com a Embasa, que resultou na prisão de dois homens de 45 e 38 anos por furto qualificado de água na Chácara Agro Flores, zona rural de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. Segundo as investigações, milhares de metros cúbicos de água potável foram desviados por meio de ligações clandestinas, utilizadas para irrigação e abastecimento irregular de imóveis. De acordo com técnicos da Embasa, após a ampliação do sistema de abastecimento em 2022, o volume de água ofertado para a região da Lagoa das Flores passou de 1 milhão para 4 milhões de litros por dia. Atualmente, cerca de 60% do volume distribuído é perdido devido a desvios clandestinos, o que equivale a 6 litros desviados a cada 10 distribuídos. As equipes identificaram que a água tratada vinha sendo utilizada na irrigação de horticultura e até em piscinas. Aproximadamente 50 imóveis estão sendo monitorados. O furto de água causa prejuízos financeiros e risco de contaminação da rede, além de comprometer o abastecimento regular de quem mantém o pagamento em dia. O crime é tipificado no artigo 155 do Código Penal, com pena de um a quatro anos de prisão, além de multa. Os presos foram encaminhados à Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos, onde permanecem à disposição da Justiça.
A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) anunciou a inclusão da funcionalidade Pix Copia e Cola em seus canais digitais, ampliando as opções de pagamento para os clientes. O código Pix pode ser obtido no Atendimento Virtual, disponível no site oficial da empresa (atendimentovirtual.embasa.ba.gov.br), ou pelo WhatsApp, no número (71) 9717-0999, onde também é possível solicitar a segunda via da conta. No Atendimento Virtual, o cliente pode gerar o código ao clicar no botão "Copiar Código Pix", colá-lo no aplicativo bancário, conferir os dados e concluir o pagamento. A nova funcionalidade complementa o QR Code Pix, implementado pela Embasa em agosto de 2022, tornando-a a primeira empresa de saneamento do Nordeste a adotar essa modalidade. Desde a implementação do Pix Copia e Cola, o número de pagamentos via Pix cresceu significativamente. Em janeiro deste ano, foram registrados mais de 700 mil pagamentos mensais, um aumento de 40% em relação à média anterior de 500 mil pagamentos mensais realizados com o QR Code Pix. Com essa ampliação, a Embasa busca oferecer mais praticidade e eficiência no pagamento das contas de água e esgoto em toda a Bahia.
Na próxima terça-feira (17), a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) realizará uma manutenção programada na estação de tratamento de água, o que resultará na suspensão do fornecimento em Livramento de Nossa Senhora, abrangendo a sede e as localidades atendidas. A interrupção começará às 8h, com previsão de conclusão dos serviços no início da tarde do mesmo dia, quando o abastecimento começará a ser retomado. A normalização completa do sistema ocorrerá gradualmente, podendo levar até 24 horas para alcançar todos os imóveis, principalmente nas áreas mais elevadas, devido ao tempo necessário para o preenchimento total da rede distribuidora até os reservatórios domiciliares. A Embasa recomenda que os moradores façam uso econômico da água armazenada, evitando desperdícios e adiando usos não essenciais até que o fornecimento seja completamente restabelecido. Para mais informações, os residentes podem entrar em contato com a Embasa pelo telefone 0800 0555 195, via atendimento virtual no site da empresa ou pelo WhatsApp (71) 99717-0999.
Os moradores do distrito de Maniaçu, em Caetité, no sudoeste da Bahia, realizaram um protesto no último domingo (24) contra a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) devido à interrupção no abastecimento de água que já dura 22 dias. Munidos de caixas d'água e baldes vazios, os manifestantes expressaram indignação com a situação que afeta crianças, idosos e famílias inteiras. Em vídeos compartilhados nas redes sociais, os moradores relataram dificuldades para realizar atividades básicas, como lavar roupas e cuidar de bebês e idosos acamados. Segundo eles, a falta de água tem sido recorrente desde que a Embasa assumiu a concessão no local. Além disso, a população exige uma solução imediata e cobra a intervenção da Prefeitura para resolver o problema. A Embasa também tem sido alvo de reclamações na sede do município de Caetité, onde moradores denunciam frequentes interrupções no fornecimento em diversos bairros. Até o momento, a empresa não se pronunciou sobre as reivindicações dos moradores de Maniaçu ou sobre as falhas no abastecimento.
Na comunidade de Tabuleiro, zona rural de Livramento de Nossa Senhora, no sudoeste da Bahia, a moradora Rosemere relatou, na sexta-feira (25), estar enfrentando uma escassez de água potável que já se estende por três meses. Em entrevista à rádio local, Rosemere afirmou que, apesar das reclamações junto à Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), o abastecimento em sua residência permanece suspenso. “Estamos sem água para o básico, e mesmo assim a conta chega todo mês, com valores altos. Precisamos buscar água em outra comunidade para poder beber”, relatou. Segundo ela, a situação levou os moradores a interceptarem caminhões-pipa que transportam água para comunidades vizinhas, tentando obter alguma quantidade para suprir suas necessidades. A Embasa ainda não se pronunciou oficialmente sobre o problema, mas antecipou que deve investigar o caso por meio do setor de operações.
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