Uma mulher de 49 anos denunciou ter sido agredida por uma vizinha com socos e até um chicote. O caso ocorreu na manhã da última quinta-feira (20), em Candeal, no interior da Bahia. De acordo com nota oficial da Polícia Militar, a agressão aconteceu na Rua B, em Candeal. A vítima acionou policiais do 16º Batalhão de Polícia Militar (BPM), alegando que havia sido agredida fisicamente pela vizinha. A equipe se deslocou ao local, onde encontrou a vítima e a suspeita. "As partes envolvidas foram conduzidas à delegacia de Riachão do Jacuípe. No entanto, durante o percurso, a vítima alegou tontura e dor de cabeça e foi socorrida para o Hospital Municipal da região", informou a PM, por meio de nota. Após atendimento médico, a vítima e a suspeita foram levadas para a Delegacia Territorial de Candeal para o registro da ocorrência. O TCO é um procedimento simplificado que apura infrações de menor potencial ofensivo e crimes de menor relevância, cuja pena máxima seja de até dois anos.
Uma mulher identificada como Thaís Araújo de Almeida, de 36 anos, foi morta a tiros dentro de casa na noite de sábado (25), na cidade de Santo Estêvão, a cerca de 40 quilômetros de Feira de Santana. O crime é investigado pela delegada Alana Fialho como feminicídio, e o principal suspeito, ex-companheiro da vítima, foi encontrado morto horas depois, também com marcas de disparos de arma de fogo. De acordo com informações da Polícia Civil, o homem tentou invadir a residência e atirou contra a mulher enquanto ela tentava trancar o portão da casa. A vítima ainda tentou fugir, mas foi perseguida e atingida novamente. Testemunhas relataram que o suspeito não aceitava o fim do relacionamento. Thaís chegou a ser socorrida por uma equipe do Samu 192 e levada ao Hospital Municipal Dr. João Borges de Cerqueira, mas não resistiu aos ferimentos. A Delegacia Territorial de Santo Estêvão investiga o caso e deve analisar imagens de câmeras de segurança da região para esclarecer as circunstâncias do crime e confirmar a dinâmica dos fatos.
Um ato de extrema violência chocou a cidade de Itabuna, no sul da Bahia, na noite do último domingo (19). Joelma Vieira Santos, de 45 anos, foi sequestrada, brutalmente agredida e enterrada viva pelo ex-companheiro, identificado como Carlos Alberto Almeida Vasconcelos. Segundo informações da polícia, Joelma caminhava com uma amiga pelo bairro Santo Antônio quando as duas foram abordadas pelo suspeito, que estava armado com uma faca. Ele ameaçou as mulheres e levou Joelma à força até uma área próxima à BR-101. A amiga conseguiu escapar e acionou a polícia. No local, o agressor aplicou um “mata-leão” na vítima, acreditando que ela havia morrido. Em seguida, amarrou uma corda em seu pescoço e a enterrou em uma cova rasa. Momentos depois, Joelma recuperou a consciência e conseguiu sair do buraco e pedir ajuda. Em depoimento, a vítima contou que manteve um relacionamento de 11 meses com o agressor e que ele não aceitava o fim do namoro. O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Itabuna, e o suspeito segue foragido.
O ex-vereador de Barra da Estiva, Valdinei da Silva Caires, conhecido como “Bô”, foi condenado a 34 anos e 25 dias de prisão, além do pagamento de 100 salários-mínimos de multa, pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver. A sentença foi proferida na noite desta quinta-feira (16), no Fórum Juíza Leonor da Silva Abreu, em Brumado, após um julgamento que se estendeu durante todo o dia e foi presidido pelo Juiz de Direito Genivaldo Alves Guimarães, titular da Vara Criminal. O caso é considerado um dos mais emblemáticos da Chapada Diamantina, tanto pela gravidade dos fatos quanto pela trajetória política do réu, que estava em seu quarto mandato como vereador e chegou a ocupar cargos de destaque, como presidente da Câmara Municipal, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e vice-presidente da FETAG. De acordo com a denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), o ex-vereador foi responsabilizado pela morte e desaparecimento de Beatriz Pires da Silva, de 25 anos, que estava grávida de seis meses quando desapareceu em janeiro de 2023. Segundo a acusação, o crime teria sido motivado pela gravidez, já que Beatriz afirmava que o vereador era pai da criança. Ainda conforme o MP, no dia do desaparecimento, a jovem teria entrado em um veículo pertencente ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barra da Estiva, instituição então presidida por Valdinei. Desde então, a vítima nunca mais foi vista, e o corpo não foi localizado. Durante o júri popular, o Ministério Público sustentou que o réu agiu com dolo e frieza, utilizando sua posição de poder político para tentar encobrir o crime e manter influência sobre testemunhas. A promotoria pleiteou a pena máxima prevista para os delitos, reforçando o caráter hediondo do feminicídio e o agravante da gestação da vítima. A defesa, afirmou que o ex-vereador é inocente e que o caso seria resultado de uma perseguição política. Argumentou ainda que não há prova material do homicídio, uma vez que o corpo da vítima não foi encontrado, e anunciou que recorrerá da sentença. Após a deliberação do Conselho de Sentença, o juiz Genivaldo Guimarães proferiu decisão condenatória, reconhecendo a autoria e materialidade dos crimes. Valdinei Caires foi sentenciado a 34 anos e 25 dias de reclusão, em regime fechado, e ao pagamento de 100 salários-mínimos de multa. Durante a leitura da sentença, o réu chorou e afirmou acreditar que Beatriz ainda está viva: “Ela está viva e um dia vai aparecer”, declarou, emocionado, diante do júri. O Ministério Público considerou a pena abaixo do esperado, diante da gravidade dos fatos, e avalia recorrer para agravar a condenação. Valdinei “Bô” está preso preventivamente desde 2023 no Conjunto Penal de Brumado, no sudoeste da Bahia, onde permanecerá em caráter definitivo, até o trânsito em julgado da sentença. Ele teve o mandato cassado por unanimidade pela Câmara de Vereadores de Barra da Estiva ainda em 2023, após a decretação da prisão preventiva. O caso causou forte comoção social e política no município, que acompanhou o julgamento sob esquema de segurança reforçado, com policiais militares e civis atuando dentro e fora do fórum. A sessão do júri foi acompanhada por moradores de Barra da Estiva, Brumado e cidades vizinhas, além da imprensa regional.
Uma mulher e um advogado foram encontrados mortos com marcas de tiros dentro de um imóvel na Rua Primeiro Barreiro, no bairro de Mont Serrat, em Salvador, na manhã de sábado (30). Segundo a Polícia Civil, há indícios de que o homem tirou a própria vida após matar a companheira. A mulher foi identificada como Tatiana Rodrigues, e o advogado, como Eldes (ou Eudes) Santos Assis. De acordo com informações da TV Bahia, os dois haviam retornado de uma festa quando começaram a discutir. O pai da vítima relatou que, após a briga, foram ouvidos disparos. O casal foi encontrado sem vida em um dos quartos do imóvel. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas e solicitaram apoio da Polícia Militar. As mortes foram confirmadas no local. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou a perícia e encaminhou os corpos ao Instituto Médico Legal (IML), onde passarão por necropsia. O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura as circunstâncias do feminicídio e da morte do advogado.
Na madrugada de domingo (10), um adolescente de 16 anos esfaqueou o padrasto para proteger a mãe durante uma briga em Rio Claro, interior de São Paulo. O homem, de 36 anos, está internado na Santa Casa do município sob escolta policial, após ser autuado em flagrante por tentativa de feminicídio. O adolescente não foi apreendido, pois a polícia considerou que ele agiu em legítima defesa para proteger a mãe. A mulher, de 35 anos, vive em união estável com o companheiro desde dezembro de 2023. Ela já havia registrado queixas contra o homem, relatando comportamento violento dele, principalmente quando consumia álcool e drogas. A investigação segue para apurar todas as circunstâncias do caso.
Um homem foi preso nesta quinta-feira (22) suspeito de matar a ex-companheira Maria Clara Ferreira Silva Santos, de 18 anos, no município de Aurelino Leal, no sul da Bahia. Segundo a Polícia Civil, a jovem foi encontrada morta dentro de casa, no bairro Bela Vista, com marcas de espancamento e indícios de asfixia. A causa da morte será confirmada após exames do Departamento de Polícia Técnica (DPT). De acordo com a Polícia Militar, o casal estava separado e Maria Clara tinha uma medida protetiva contra o suspeito, que não aceitava o fim do relacionamento. Após o crime, ele fugiu levando o filho do casal, de 3 anos, e foi localizado em Itacaré. O homem tentou tirar a própria vida, mas foi socorrido e encaminhado ao Hospital Costa do Cacau, onde permanece custodiado. O caso foi registrado como feminicídio na Delegacia Territorial de Aurelino Leal.
Wagner Braga Campinho, suspeito de envolvimento na morte da ex-companheira Dileuza de Vasconcelos Campinho, foi executado a tiros na noite de segunda-feira (19) em Remanso, no norte da Bahia. Segundo a Polícia Civil, Wagner foi atingido enquanto fechava o portão de casa, logo após guardar o carro na garagem. O autor dos disparos fugiu do local e, até o momento, não foi identificado. Dileuza foi morta na última sexta-feira (16), quando voltava da academia acompanhada de uma amiga. Ao chegar à porta de casa, foi surpreendida por dois homens em uma motocicleta e atingida por disparos. O caso, publicado pelo Blog Sudoeste (veja aqui), está sendo investigado como feminicídio. Wagner chegou a ser apontado por testemunhas como suspeito do crime, foi levado à delegacia para prestar depoimento e liberado por falta de provas. A Polícia Civil apura se a execução de Wagner pode ter relação com a morte de Dileuza. A motivação do crime ainda não foi esclarecida. Dileuza deixou dois filhos, uma adolescente de 12 anos e um jovem de 21.
Uma mulher de 21 anos foi assassinada a tiros na madrugada desta sexta-feira (24), em Caetité, no sudoeste da Bahia. Viviane Fraga Souza foi encontrada morta na Travessa das Árvores, no bairro Prisco Viana, por volta das 3h. Segundo informações da Polícia Militar, o principal suspeito do crime é o companheiro da vítima. Familiares relataram que Viviane já havia sofrido agressões constantes do companheiro, que não teve a identidade divulgada. A Polícia Militar realizou rondas na tentativa de localizar o suspeito, mas ele não foi encontrado. O local do crime foi isolado para a realização da perícia pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). Após o levantamento cadavérico, o corpo de Viviane foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Guanambi. A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso como possível feminicídio, termo usado para descrever homicídios cometidos contra mulheres em razão do gênero, frequentemente relacionados à violência doméstica e familiar. O caso gerou comoção na cidade e reforça a importância do combate à violência contra a mulher.
Tamara Izidio Feitosa, de 28 anos, foi morta a facadas na manhã do último sábado (11), no bairro Cidade Nova, em Barreiras, no oeste da Bahia. De acordo com informações da Polícia Civil, o principal suspeito do crime é o ex-companheiro da vítima, que não aceitava o fim do relacionamento e a ameaçava constantemente. Segundo as investigações, o homem aguardou Tamara nas proximidades da residência dela e, ao vê-la sair de casa, a alcançou, imobilizou e a esfaqueou. Uma das filhas do casal, de apenas 10 anos, presenciou o ataque. Após cometer o crime, o suspeito fugiu do local. Equipes da 83ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foram acionadas e constataram a agressão. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi chamado, mas Tamara não resistiu aos ferimentos. Horas depois, o suspeito foi localizado e preso pela Polícia Militar. Ele foi apresentado na 11ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), onde segue à disposição da Justiça. O caso está sendo investigado como feminicídio pela Polícia Civil, que realiza oitivas e diligências para esclarecer os detalhes do crime.
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