A Polícia Civil da Bahia, por meio da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Vitória da Conquista, conduziu uma mulher de 48 anos suspeita de furtar e aplicar golpes em clientes do estabelecimento que administra no centro da cidade. Segundo as investigações, a mulher é proprietária de uma empresa de serviços de xerox e impressões, localizada na Travessa Lauro de Freitas. Ela teria se aproveitado da confiança de clientes, em especial idosos, para acessar informações bancárias e realizar compras indevidas. Uma das vítimas, idosa de 68 anos, percebeu as irregularidades ao consultar o extrato bancário no Bradesco, identificando diversas transações via aplicativo iFood que totalizavam R$ 410,00. Na delegacia, a suspeita confessou o crime, afirmando que auxiliava clientes que não tinham acesso aos aplicativos bancários, utilizando o celular da empresa ou o próprio aparelho. Durante esse processo, cadastrava os cartões das vítimas em sua conta pessoal no iFood e realizava compras que eram entregues no próprio estabelecimento. Na ação, os policiais apreenderam um celular, que será submetido à perícia. A investigada responderá por estelionato e furto mediante fraude, conforme previsto no Código Penal Brasileiro.
Um homem foi preso em flagrante na segunda-feira (13), em Belém (PA), acusado de aplicar golpes de estelionato nos estados da Bahia e do Pará, fingindo ser representante do Governo da Bahia. A prisão foi realizada pela Polícia Civil paraense. Segundo a corporação, o suspeito foi localizado após denúncia de um motorista contratado por ele, que também teria sido vítima. No momento da prisão, o homem não apresentou resistência. As investigações indicam que o acusado usava identidades falsas e dizia atuar na organização de eventos oficiais, inclusive mencionando ações ligadas à COP 30, que será sediada em Belém. De acordo com a polícia, uma das vítimas foi o diretor da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), que firmou um contrato falso de locação de imóveis e veículos no valor de R$ 275,5 mil. O homem teria recebido adiantamentos que somam R$ 120 mil e desaparecido em seguida. Na Bahia, a Delegacia de Juazeiro apura outros golpes aplicados com o mesmo método. O suspeito prometia empregos e contratos públicos em troca de pagamentos e usava o nome de órgãos estaduais para ganhar credibilidade. A Polícia Civil da Bahia e do Pará seguem trocando informações para identificar novas vítimas e possíveis comparsas. O homem segue preso em Belém, à disposição da Justiça.
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