A influenciadora digital e humorista Marianne Silva, conhecida como “Diva do Cras”, voltou a viralizar nas redes sociais após publicar um vídeo em tom de humor afirmando ter “perdido o Bolsa Família” por ter comprado um carro novo e um iPhone 17. A criadora de conteúdo, famosa por ironizar situações do cotidiano de pessoas de baixa renda e beneficiárias de programas sociais, publicou o vídeo no início da semana e rapidamente virou assunto nas plataformas digitais. Na gravação, Marianne aparece dizendo que foi “excluída do programa” após supostamente adquirir um Jeep 0 km, avaliado entre R$ 120 mil e R$ 150 mil, e o novo modelo de iPhone, que pode custar até R$ 11 mil. “Me denunciaram porque eu comprei um carro e um iPhone 17”, brinca. Em seguida, ela continua a encenação, afirmando que usava o valor do benefício para ajudar a pagar as parcelas do veículo. “Tô triste, com o coração na mão. Como é que eu vou pagar o Jeep sem o meu Bolsa Família?”, ironiza. Durante o vídeo, a influenciadora também simula uma conversa fictícia com representantes do Cadastro Único, dizendo que decidiu “assinar o desligamento do programa” para evitar problemas. “Antes que aconteça o pior, eu vou assinar numa boa. Eles conversaram comigo e pediram pra eu sair imediatamente do Cadastro Único”, diz, em tom cômico, afirmando ainda que “foi por conta da Receita Federal”. Apesar da sátira, a publicação gerou debate entre internautas sobre os critérios de elegibilidade e permanência no Bolsa Família, que beneficia famílias em situação de vulnerabilidade social. De acordo com consulta feita pelo Correio ao Portal da Transparência, Marianne Silva recebeu o benefício entre 2013 e 2021, com a última parcela registrada em outubro de 2021, no valor de R$ 212. Atualmente, o nome dela não consta mais no Cadastro Único.
Uma empresária do ramo da moda e influenciadora digital, de 46 anos, foi alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Civil da Bahia nesta terça-feira (28), em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano. As ações aconteceram em um condomínio de alto padrão no bairro Alto da Boa Vista e em uma loja localizada em uma galeria comercial na Avenida Lauro de Freitas, ambos os endereços de propriedade da investigada. De acordo com as investigações conduzidas pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), com apoio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC), a mulher mantinha perfis com mais de 100 mil seguidores nas redes sociais usados para divulgar rifas e jogos de azar digitais, práticas proibidas pela legislação brasileira. A Polícia apura também o crime de lavagem de dinheiro, uma vez que os valores arrecadados nessas ações eram movimentados e disfarçados por meio de uma loja de roupas e acessórios, identificada como Lene Modas. Durante o cumprimento das ordens judiciais, os agentes apreenderam quatro celulares, dois computadores e um tablet, além de documentos que podem comprovar as transações financeiras. A Justiça determinou o bloqueio de contas bancárias, aplicações e bens da investigada, para garantir o ressarcimento de eventuais vítimas. Todo o material recolhido será encaminhado para perícia, com o objetivo de rastrear o fluxo financeiro e identificar outros envolvidos no esquema. A operação teve como base uma decisão da 3ª Vara Criminal de Vitória da Conquista e integra o esforço do DEIC no combate a crimes de estelionato, jogos ilegais e lavagem de dinheiro com uso de redes sociais. As investigações continuam sob sigilo para apuração completa das movimentações financeiras e do número de pessoas prejudicadas pelas rifas fraudulentas.
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