A jovem Deisyele dos Santos Costa, de 30 anos, teve a morte cerebral confirmada pela equipe médica do Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus, após o grave acidente registrado na BR-415, no último domingo (2). Ela deixa três filhos pequenos. Deisyele viajava em uma caminhonete Fiat Toro branca, conduzida por Erick Vinícius Caldas Ramos dos Santos, de 34 anos, empresário do ramo de lava-jato em Itabuna, que morreu ainda no local. O veículo colidiu de frente com um ônibus da Viação Águia Branca, nas proximidades do bairro Teotônio Vilela, em Ilhéus. Segundo informações, a caminhonete seguia em direção a Itabuna quando teria invadido a contramão em uma curva, nas imediações do campo do Ecobaba, provocando o impacto frontal. Um casal que seguia em uma motocicleta também foi atingido e encaminhado para o Hospital Costa do Cacau. Moradora do bairro Parque Boa Vista, em Itabuna, Deisyele lutou pela vida por mais de 48 horas, mas não resistiu aos ferimentos. A morte da jovem gerou grande comoção entre familiares, amigos e moradores de Itabuna e Ilhéus.

A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Jequié informou que a sequência de 3 anos e 6 meses sem registros de feminicídio no município foi interrompida na sexta-feira (8). Uma jovem de 20 anos, de iniciais D.J.D.S., foi morta dentro de casa, na região da Lagoa Dourada, no bairro Joaquim Romão. Segundo a polícia, o crime foi praticado pelo namorado, de iniciais D.S.P., também de 20 anos. De acordo com o Cicom, uma equipe do Samu foi acionada e encontrou a vítima sem sinais vitais, em estágio de rigidez cadavérica. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou a perícia no local e encaminhou o corpo ao Instituto Médico Legal. A Deam informou que a causa da morte foi esganadura, asfixia mecânica por compressão do pescoço com as mãos. Mais tarde, o suspeito se apresentou no plantão da 1ª Delegacia Territorial (9ª Coorpin) e confessou o crime. Ele foi encaminhado à Deam, passou por exame de corpo de delito e permanece à disposição da Justiça. Segundo a delegacia, a vítima não possuía registros de ocorrência de agressões. A unidade reforçou a importância das denúncias de violência doméstica e familiar contra mulheres pelos canais oficiais.