Uma mulher identificada como Neide de Jesus Campos, de 42 anos, foi morta a tiros pelo ex-companheiro, Valderson de Jesus Correia, de 45 anos, na tarde da última segunda-feira (24), em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. O crime aconteceu na Rua do Paraíso, no bairro CIA II, na frente do filho do casal, de apenas 4 anos. Valderson, que era policial militar lotado na 81ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), em Lauro de Freitas, tirou a própria vida logo após cometer o feminicídio. Equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar foram acionadas ao local e aguardaram a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT) para realizar a perícia e remover os corpos. Ainda não há informações sobre o que motivou o crime. A Delegacia Territorial (DT) de Simões Filho abriu um inquérito para investigar o caso. Guias para necropsia foram expedidas para apurar as circunstâncias da tragédia. Neide completaria 43 anos nesta quarta-feira (26). O caso gerou comoção na comunidade e reacendeu o alerta sobre casos de violência doméstica e feminicídio.
O tenente da Polícia Militar Íris Fonseca Correia, de 30 anos, foi encontrado morto dentro de um carro na Avenida Olívia Flores, em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, na madrugada desta quarta-feira (5). Segundo informações preliminares, ele teria reagido a uma tentativa de assalto. Íris estava ajudando a esposa, que é médica, na montagem de móveis em um consultório em reforma. Ele saiu para levar uma funcionária em casa e não retornou. Preocupada com a demora, a esposa desceu do prédio e encontrou o marido baleado dentro do veículo. Apesar das tentativas de reanimação feitas por ela e pelo SAMU, o policial não resistiu. O tenente era lotado na 77ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) e tinha nove anos de serviço. Casado e pai de um filho pequeno, ele era conhecido por sua dedicação à corporação. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, mas até o momento não há informações sobre suspeitos ou prisões.
Um automóvel com restrição de furto/roubo foi recuperado pela Polícia Militar na manhã desta quarta-feira (5), em Rio do Pires, no sudoeste da Bahia. De acordo com informações divulgadas pela PM, o veículo foi encontrado estacionado em uma via pública sem placa de identificação. Durante a abordagem, os policiais consultaram o número do chassi e confirmaram que o carro possuía registro de roubo. O proprietário foi localizado e informou desconhecer a situação irregular do automóvel, além de não apresentar a documentação necessária. O veículo e o homem foram encaminhados para a Delegacia Territorial de Caturama, onde o caso será investigado. A polícia não divulgou mais detalhes sobre as circunstâncias do roubo ou sobre como o automóvel chegou à cidade.
Na manhã da última segunda-feira (9), um policial militar aposentado, de 62 anos, foi preso em Brumado em cumprimento a uma decisão condenatória por estupro de vulnerável, crime ocorrido em 2013. O homem foi condenado a 18 anos e três meses de prisão, com sentença definitiva transitada em julgado. O militar reformado aguardava o processo em liberdade até o cumprimento da decisão judicial. Ele foi preso em sua residência por uma equipe da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO). Após a prisão, foi encaminhado à Delegacia local para os procedimentos legais e, em seguida, transferido para o Conjunto Penal de Brumado.
A Justiça decretou, no final da manhã desta sexta-feira (6), a prisão preventiva do policial militar Marlon da Silva Oliveira, acusado de matar Gabriel Santos Costa, de 17 anos, e ferir gravemente outro jovem, de 19 anos, na madrugada do dia 1º de dezembro, no bairro Alto de Ondina, em Salvador. Apesar das diligências realizadas pela Polícia Civil em três endereços, o policial não foi localizado e agora é considerado foragido. O caso ganhou grande repercussão após um vídeo gravado por uma testemunha mostrar o momento em que Gabriel e o jovem foram rendidos pelo policial. Nas imagens, Marlon aparece xingando e agredindo as vítimas, ordenando que colocassem os rostos no asfalto e as mãos na cabeça. Mesmo obedecendo às ordens, os jovens foram baleados. Testemunhas afirmam que cerca de 12 disparos foram efetuados. Gabriel morreu no local, enquanto o outro jovem foi socorrido e permanece internado em estado grave. Marlon Oliveira se apresentou à 1ª Delegacia de Homicídios de Salvador no dia 2 de dezembro, acompanhado de seu advogado, e alegou legítima defesa, afirmando que foi vítima de uma tentativa de assalto. Como não houve flagrante, ele foi ouvido e liberado. Ainda naquele dia, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do policial, mas o pedido não foi analisado pelo plantão judiciário. A decisão foi acatada nesta sexta-feira. A Polícia Civil segue nas ruas para cumprir o mandado de prisão e busca esclarecer a motivação do crime. O caso também está sendo investigado pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), que instaurou um processo administrativo disciplinar contra Marlon Oliveira.
O policial militar Marlon da Silva Oliveira foi afastado de suas funções após ser investigado pelo assassinato de Gabriel Santos Costa, um adolescente de 17 anos, na madrugada de domingo (1º) em Salvador, Bahia. A Polícia Militar confirmou o afastamento e o recolhimento da arma do policial em nota divulgada nesta quarta-feira (4). Marlon prestou depoimento na 1ª Delegacia de Homicídios de Salvador na segunda-feira (2) e foi liberado, pois não houve flagrante. Ele alegou legítima defesa, afirmando que os jovens tentaram assaltá-lo. No entanto, imagens capturadas no local mostram que Gabriel e um amigo, de 19 anos, foram rendidos, xingados e agredidos antes de serem baleados. O crime ocorreu no bairro de Ondina, próximo a uma das principais avenidas da cidade. Marlon não estava fardado nem utilizava veículo da corporação no momento do incidente. O amigo de Gabriel foi socorrido e permanece internado em estado grave. A Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do suspeito, mas o pedido ainda aguarda decisão judicial. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) continua investigando o caso e busca imagens de câmeras de videomonitoramento para auxiliar na conclusão do inquérito. Além disso, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que um processo administrativo disciplinar foi instaurado para apurar a conduta do policial.