A saída de Silvânia Aquino da banda Calcinha Preta continua repercutindo entre fãs e bastidores da música. A cantora anunciou seu desligamento na segunda-feira (10), em uma publicação nas redes sociais, e não detalhou os motivos da decisão. Segundo informações divulgadas pela coluna Oxente, Rio! do jornal Extra, o último show de Silvânia com o grupo, realizado no dia 1º de novembro no Espaço Hall, no Rio de Janeiro, ocorreu em clima de tensão. Pessoas próximas à produção afirmaram que Silvânia e a também vocalista O’hara Ravick teriam deixado de se falar e permaneceram em camarins separados, após desentendimentos nos dias anteriores. Ainda conforme a publicação, a imprensa aguardou por cerca de duas horas para entrevistar a banda, mas o grupo não atendeu aos jornalistas. Os bastidores teriam registrado momentos de pressão e desconforto entre empresários e integrantes. Apesar da tensão, o show do Festival Atemporal reuniu mais de 6 mil pessoas e marcou a despedida da cantora. Em nota oficial, Silvânia agradeceu aos fãs e à equipe e afirmou que leva sua história com a banda “com respeito e gratidão”. “A história não para por aqui”, escreveu. Silvânia integrou a Calcinha Preta pela primeira vez em 2000, deixou o grupo em 2016 e retornou em 2018. Já O’hara Ravick entrou na banda em 2023, após a morte de Paulinha Abelha. A formação atual segue com O’hara, Daniel Diau e Bell Oliver.
O Censo 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), identificou 34 mil crianças entre 10 e 14 anos vivendo em união conjugal no Brasil. Desse total, 77% são meninas, distribuídas em 2,1 mil municípios de todo o país. A cidade de São Paulo lidera o ranking nacional, com 1,3 mil registros, seguida por Rio de Janeiro (809), Manaus (608), Fortaleza (513) e Salvador (299). Em alguns municípios, todas as crianças nessa condição são meninas, como em Sinop (MT), com 102 casos, São Luís (MA), com 90, e Bacabal (MA), com 73. O levantamento também detalha o perfil racial das crianças: 20.414 se declararam pardas, 10.009 brancas, 3.246 pretas, 483 indígenas e 51 amarelas. A maior parte das uniões, cerca de 87%, ocorre de forma consensual, sem registro civil ou religioso. Entre os casos formais, 7% são casados no civil e religioso, 4,9% apenas no civil e 1,5% só no religioso. O IBGE ressalta que os dados refletem apenas declarações dos moradores, sem comprovação legal das uniões. “A coleta é baseada unicamente na declaração do informante”, explicou Marcio Mitsuo Minamiguchi, da Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do instituto. A legislação brasileira proíbe o casamento civil de menores de 16 anos, salvo em situações excepcionais autorizadas pela Justiça. Especialistas apontam que o casamento infantil compromete o desenvolvimento físico, educacional e emocional de meninas, muitas vezes interrompendo os estudos e ampliando vulnerabilidades sociais. O Código Civil (art. 1.520) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelecem a proteção integral de menores de 18 anos, reforçando que a infância deve ser resguardada de qualquer forma de negligência, violência ou exploração.
O motorista por aplicativo Wiliam Pinheiro Moura, de 31 anos, viveu horas de desespero após ter sua foto e nome associados indevidamente a uma operação policial realizada no Rio de Janeiro, que prendeu integrantes da facção Comando Vermelho (CV). O caso aconteceu na manhã de quarta-feira (29), em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. Wiliam conta que estava em casa para almoçar quando começou a receber uma enxurrada de mensagens no celular, com ameaças e acusações. Em diversas publicações de portais e perfis locais, sua imagem foi divulgada como sendo de um dos líderes da facção presos na megaoperação deflagrada no Complexo do Alemão no dia anterior. “Fiquei sem chão. Sou trabalhador, nunca estive no Rio de Janeiro. Desde o ocorrido, não saio de casa”, relatou. De acordo com o advogado Sadraque José Serafim Ribeiro, a foto usada teria sido extraída da carteira de habilitação de Wiliam e divulgada por erro de uma fonte policial que repassou informações a jornalistas. “As informações falsas associaram um homem inocente a um crime grave. Ele está assustado, teme por sua segurança e pela da família”, afirmou o advogado, que já estuda medidas judiciais. O motorista, que atua em Vitória da Conquista há mais de quatro anos, relatou ter recebido ameaças por mensagens e ligações, além de sofrer constrangimento público. “Meu nome foi exposto, e agora tenho medo até de sair para trabalhar. Muita gente acreditou na notícia”, disse. A defesa informou que o caso será encaminhado à Polícia Civil da Bahia, com pedido de investigação por injúria e divulgação de informação falsa de crime. Wiliam também gravou um vídeo nas redes sociais negando qualquer envolvimento com atividades criminosas. “Nunca fui preso, nunca fui investigado. Estão dizendo mentiras sobre mim. As medidas cabíveis estão sendo tomadas”, declarou.
O jogador Vinícius Júnior, do Real Madrid, está sendo processado por perturbação do sossego após uma festa realizada no dia 19 de julho na casa de festas Lajedo, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo o Boletim de Ocorrência, a celebração teria se estendido até o dia 21, gerando incômodo aos moradores da região. A Polícia Militar foi acionada por um vizinho e constatou “abuso de sinais acústicos e instrumentos sonoros, além de gritaria e algazarra”. De acordo com o registro, os agentes pediram a redução do volume da música, mas moradores afirmaram que o barulho voltou a aumentar após a saída da viatura. O caso está sendo analisado pelo 9º Juizado Especial Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). A audiência de conciliação foi marcada para o dia 6 de novembro, às 11h30.
A estudante universitária Dayane de Jesus Barbosa, de 22 anos, morreu após sofrer um mal súbito enquanto treinava em uma academia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, na noite de terça-feira (20). Dayane cursava Relações Internacionais na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que a jovem se senta em um aparelho de musculação, passa mal e desmaia. Outros frequentadores tentaram prestar socorro, mas, segundo a Polícia Civil, a academia não possuía um desfibrilador externo automático (DEA), equipamento obrigatório por lei municipal desde 2022. A ausência do aparelho dificultou as tentativas de reanimação até a chegada do atendimento médico. A academia foi interditada para investigação. Segundo a polícia, o local também estava com a licença sanitária vencida. A 12ª Delegacia de Polícia de Copacabana apura se a falta do desfibrilador pode ter influenciado no desfecho do caso e investiga possíveis irregularidades administrativas do estabelecimento. Amigos da vítima informaram que Dayane tinha histórico de problemas cardíacos, mas realizava acompanhamento médico e mantinha exames atualizados. O caso gerou grande comoção nas redes sociais e reacendeu o debate sobre a obrigatoriedade de equipamentos de emergência e protocolos de segurança em academias. O Instituto de Relações Internacionais e Defesa da UFRJ decretou luto oficial de três dias e manifestou pesar pela morte da estudante.
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