O policial militar Marlon da Silva Oliveira foi afastado de suas funções após ser investigado pelo assassinato de Gabriel Santos Costa, um adolescente de 17 anos, na madrugada de domingo (1º) em Salvador, Bahia. A Polícia Militar confirmou o afastamento e o recolhimento da arma do policial em nota divulgada nesta quarta-feira (4). Marlon prestou depoimento na 1ª Delegacia de Homicídios de Salvador na segunda-feira (2) e foi liberado, pois não houve flagrante. Ele alegou legítima defesa, afirmando que os jovens tentaram assaltá-lo. No entanto, imagens capturadas no local mostram que Gabriel e um amigo, de 19 anos, foram rendidos, xingados e agredidos antes de serem baleados. O crime ocorreu no bairro de Ondina, próximo a uma das principais avenidas da cidade. Marlon não estava fardado nem utilizava veículo da corporação no momento do incidente. O amigo de Gabriel foi socorrido e permanece internado em estado grave. A Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do suspeito, mas o pedido ainda aguarda decisão judicial. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) continua investigando o caso e busca imagens de câmeras de videomonitoramento para auxiliar na conclusão do inquérito. Além disso, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que um processo administrativo disciplinar foi instaurado para apurar a conduta do policial.
Na tarde da última terça-feira (3), um homem foi detido na comunidade de Gavião, zona rural de Ibipitanga, no sudoeste da Bahia, sob a acusação de estupro de vulnerável. Identificado, o suspeito é acusado de abusar sexualmente de uma criança de 9 anos. A Polícia Militar foi acionada após denúncias e se deslocou até a residência da solicitante. De acordo com relatos, o suspeito teria abusado da vizinha menor de idade e filmado o ato. Com o apoio do Conselho Tutelar, as partes envolvidas foram conduzidas à Delegacia de Ibipitanga para que as medidas legais cabíveis fossem adotadas. O caso está sendo investigado pelas autoridades competentes para esclarecer os detalhes do ocorrido e garantir a proteção da vítima.
Paulo Henrique da Silva Júnior foi condenado a 36 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de seu enteado, Cauã Lorenzo Silva Santos, de apenas dois anos. O crime ocorreu em 22 de outubro de 2022, em Bom Jesus da Lapa, no oeste da Bahia. O julgamento aconteceu na quarta-feira (27), e a decisão foi tomada por um júri popular. De acordo com as investigações da Polícia Civil, o homicídio foi motivado por ciúmes que Paulo Henrique sentia da mãe da criança. No dia do crime, o menino estava sob os cuidados do padrasto, que o asfixiou. Após cometer o ato, Paulo Henrique levou Cauã ao Hospital Carmela Dutra, alegando que o menino havia sofrido um engasgo. No entanto, exames revelaram lesões incompatíveis com essa versão, levando à confissão do crime durante o interrogatório. Paulo Henrique cumprirá sua pena no Conjunto Penal de Brumado, no sudoeste da Bahia. O caso chamou a atenção pela brutalidade e motivação fútil, destacando a importância de medidas para proteger crianças em situações vulneráveis.
O homem suspeito de matar Elane Santos da Fé, de 35 anos, se entregou à polícia na última quinta-feira (21), na capital Baiana. O crime ocorreu na última segunda-feira (18), no bairro da Palestina, na casa da vítima, e foi presenciado pelo filho dela, uma criança de oito anos. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito, identificado como Anderson, não foi preso porque a prisão preventiva ainda não foi solicitada pela Justiça. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Até o momento, não há informações sobre a motivação do crime. No dia do assassinato, Elane estava em casa com seus dois filhos quando o imóvel foi invadido por Anderson. A filha mais velha da vítima, uma adolescente de 15 anos, estava tomando banho e ouviu os gritos da mãe. Ela correu para buscar ajuda, mas Elane não resistiu aos ferimentos causados por golpes de faca. As crianças que estavam na casa não eram filhas do suspeito. No entanto, Elane e Anderson têm uma filha de 14 anos, que não estava presente no momento do ataque. Testemunhas relataram que Elane e Anderson tiveram um relacionamento conturbado, marcado por idas e vindas desde o nascimento da filha em comum. A vítima já havia sido alvo de uma tentativa de feminicídio em outro relacionamento anterior, quando também foi golpeada com facadas, mas sobreviveu. Nesta sexta-feira (22), amigos e familiares prestaram depoimento à polícia. O caso segue sob investigação para esclarecer os detalhes do crime e determinar as medidas judiciais cabíveis.