Um homem foi preso na tarde desta quinta-feira (16), após invadir a casa da ex-companheira e ameaçar a vítima e sua mãe, no Loteamento Menezes, na cidade de Ibipitanga, região da Bacia do Paramirim. De acordo com informações da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Macaúbas), a equipe do 2º Pelotão de Ibipitanga realizava patrulhamento por volta das 16h20 quando foi abordada por uma mulher pedindo ajuda. Ela relatou que o ex-companheiro pulou o muro de sua residência e entrou à força no imóvel, fazendo ameaças verbais contra ela e a mãe, uma idosa. Os policiais se deslocaram imediatamente ao endereço informado, onde encontraram o suspeito ainda dentro da casa. Ele foi detido e conduzido à Delegacia Territorial de Ibipitanga, onde foram adotadas as medidas legais cabíveis com base na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006). Durante a ocorrência, os agentes apreenderam uma arma branca, utilizada pelo homem no momento das ameaças.
O ex-vereador de Barra da Estiva, Valdinei da Silva Caires, conhecido como “Bô”, foi condenado a 34 anos e 25 dias de prisão, além do pagamento de 100 salários-mínimos de multa, pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver. A sentença foi proferida na noite desta quinta-feira (16), no Fórum Juíza Leonor da Silva Abreu, em Brumado, após um julgamento que se estendeu durante todo o dia e foi presidido pelo Juiz de Direito Genivaldo Alves Guimarães, titular da Vara Criminal. O caso é considerado um dos mais emblemáticos da Chapada Diamantina, tanto pela gravidade dos fatos quanto pela trajetória política do réu, que estava em seu quarto mandato como vereador e chegou a ocupar cargos de destaque, como presidente da Câmara Municipal, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e vice-presidente da FETAG. De acordo com a denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), o ex-vereador foi responsabilizado pela morte e desaparecimento de Beatriz Pires da Silva, de 25 anos, que estava grávida de seis meses quando desapareceu em janeiro de 2023. Segundo a acusação, o crime teria sido motivado pela gravidez, já que Beatriz afirmava que o vereador era pai da criança. Ainda conforme o MP, no dia do desaparecimento, a jovem teria entrado em um veículo pertencente ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barra da Estiva, instituição então presidida por Valdinei. Desde então, a vítima nunca mais foi vista, e o corpo não foi localizado. Durante o júri popular, o Ministério Público sustentou que o réu agiu com dolo e frieza, utilizando sua posição de poder político para tentar encobrir o crime e manter influência sobre testemunhas. A promotoria pleiteou a pena máxima prevista para os delitos, reforçando o caráter hediondo do feminicídio e o agravante da gestação da vítima. A defesa, afirmou que o ex-vereador é inocente e que o caso seria resultado de uma perseguição política. Argumentou ainda que não há prova material do homicídio, uma vez que o corpo da vítima não foi encontrado, e anunciou que recorrerá da sentença. Após a deliberação do Conselho de Sentença, o juiz Genivaldo Guimarães proferiu decisão condenatória, reconhecendo a autoria e materialidade dos crimes. Valdinei Caires foi sentenciado a 34 anos e 25 dias de reclusão, em regime fechado, e ao pagamento de 100 salários-mínimos de multa. Durante a leitura da sentença, o réu chorou e afirmou acreditar que Beatriz ainda está viva: “Ela está viva e um dia vai aparecer”, declarou, emocionado, diante do júri. O Ministério Público considerou a pena abaixo do esperado, diante da gravidade dos fatos, e avalia recorrer para agravar a condenação. Valdinei “Bô” está preso preventivamente desde 2023 no Conjunto Penal de Brumado, no sudoeste da Bahia, onde permanecerá em caráter definitivo, até o trânsito em julgado da sentença. Ele teve o mandato cassado por unanimidade pela Câmara de Vereadores de Barra da Estiva ainda em 2023, após a decretação da prisão preventiva. O caso causou forte comoção social e política no município, que acompanhou o julgamento sob esquema de segurança reforçado, com policiais militares e civis atuando dentro e fora do fórum. A sessão do júri foi acompanhada por moradores de Barra da Estiva, Brumado e cidades vizinhas, além da imprensa regional.
Uma briga entre dois amigos terminou em tragédia na cidade de São Felipe, a cerca de 100 km de Feira de Santana, na quarta-feira (15). A vítima, identificada como Almir Andrade da Cruz, de 33 anos, trabalhava como vidraceiro e foi esfaqueada durante uma discussão no povoado de Patiobinha, zona rural do município. De acordo com informações da Polícia Civil, o crime teria ocorrido após um desentendimento entre os dois, embora o motivo da briga ainda não tenha sido esclarecido. O autor fugiu logo após o ataque e segue foragido. Almir chegou a receber atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi encaminhado ao Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, mas não resistiu aos ferimentos. O caso é investigado pela Delegacia Territorial de São Felipe, que realiza diligências para identificar o paradeiro do suspeito.
A família da noiva de 21 anos, que aparece em um vídeo com o padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nova Maringá (MT), registrou um boletim de ocorrência na segunda-feira (13) denunciando o vazamento das imagens nas redes sociais. De acordo com a Polícia Civil, o registro foi classificado como um “caso atípico”, já que se trata de um crime que depende de representação da vítima. As imagens se espalharam rapidamente pela internet e pela cidade, que tem pouco mais de 5 mil habitantes. Em nota, a Polícia Civil informou que, por se tratar de divulgação indevida de conteúdo íntimo e privado, não serão divulgados outros detalhes do boletim. A família da jovem também optou por não se pronunciar publicamente.
Entenda o caso
O vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que um grupo de homens arromba a porta da casa paroquial, onde o padre mora, após ele se recusar a abrir. Em seguida, a mulher é vista chorando e escondida embaixo da pia do banheiro. Após a repercussão, o padre negou qualquer envolvimento com a jovem. Em um áudio divulgado nas redes sociais, ele afirmou que a mulher havia pedido abrigo para tomar banho e dormir no local, e que tudo não passou de um mal-entendido. “Quando eu estava tomando banho, ouvi ela gritar que tinha gente. O pessoal já estava bravo, querendo falar comigo. Não teve nada. Ela não queria ser vista porque tinha sido assaltada e ficou com medo”, disse o padre. A Diocese de Diamantino, responsável pela paróquia, divulgou nota informando que abriu uma investigação interna sobre o caso e que “todas as medidas canônicas cabíveis estão sendo tomadas”.
A Polícia Civil da Bahia, por meio da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Vitória da Conquista, conduziu uma mulher de 48 anos suspeita de furtar e aplicar golpes em clientes do estabelecimento que administra no centro da cidade. Segundo as investigações, a mulher é proprietária de uma empresa de serviços de xerox e impressões, localizada na Travessa Lauro de Freitas. Ela teria se aproveitado da confiança de clientes, em especial idosos, para acessar informações bancárias e realizar compras indevidas. Uma das vítimas, idosa de 68 anos, percebeu as irregularidades ao consultar o extrato bancário no Bradesco, identificando diversas transações via aplicativo iFood que totalizavam R$ 410,00. Na delegacia, a suspeita confessou o crime, afirmando que auxiliava clientes que não tinham acesso aos aplicativos bancários, utilizando o celular da empresa ou o próprio aparelho. Durante esse processo, cadastrava os cartões das vítimas em sua conta pessoal no iFood e realizava compras que eram entregues no próprio estabelecimento. Na ação, os policiais apreenderam um celular, que será submetido à perícia. A investigada responderá por estelionato e furto mediante fraude, conforme previsto no Código Penal Brasileiro.
Uma operação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com apoio da Polícia Civil da Bahia resultou no fechamento de uma emissora de rádio clandestina na tarde de terça-feira (14), no centro de Paramirim, no Sudoeste baiano. De acordo com informações passadas ao Blog Sudoeste, os agentes da Anatel solicitaram apoio da delegacia local após identificarem sinais de radiodifusão não autorizada em uma residência situada na Rua Coronel Liberato José da Silva. Durante a fiscalização, foi constatada a presença de uma antena de grande porte nos fundos do imóvel. Segundo o registro, o responsável pelo local, identificado como J. P. F. D., de 47 anos, teria tentado enganar os fiscais ao substituir o transmissor em uso por outro desligado. Após vistoria, os agentes localizaram o equipamento em funcionamento no cômodo ao lado, ainda aquecido, confirmando a atividade ilegal. O transmissor foi apreendido, e um auto de infração foi lavrado pela Anatel. O caso foi registrado com base no artigo 183 da Lei nº 9.472/1997, que proíbe o desenvolvimento clandestino de atividades de telecomunicação, crime sujeito a pena de dois a quatro anos de prisão e multa. O material apreendido será encaminhado ao Ministério Público Federal, que deverá dar prosseguimento ao processo administrativo e penal.
Um casal que permaneceu hospedado por três dias em um motel de Guanambi, no Sudoeste da Bahia, acabou se tornando caso de polícia após deixar uma dívida de R$ 2.712,00 e causar danos ao estabelecimento. De acordo com a ocorrência registrada pelo 17º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o caso foi registrado na sexta-feira (10), no Bellus Motel, localizado no km 4 da BR-030. Segundo a proprietária, o casal solicitou um apartamento por volta das 23h10 do dia 7 de outubro e permaneceu no local até as 13h do dia 10. Ao final da estadia, os dois informaram que não tinham dinheiro suficiente para quitar a conta. O homem teria dito à recepção que sairia para buscar o restante do valor, deixando a companheira como “garantia”, mas não retornou. Após sair do local, ele bloqueou o número e as redes sociais da mulher, que então procurou resolver a situação com a administração do motel. Ainda segundo a ocorrência, a mulher alegou ter sido maltratada por funcionárias, e, diante da negativa de liberação, danificou parte das instalações internas do quarto. Diante dos fatos, a mulher e a proprietária do estabelecimento foram conduzidas à Delegacia Territorial de Guanambi para registro da ocorrência e adoção das medidas cabíveis.
Um servidor público suspeito de comercializar atestados médicos de forma ilegal na UPA Flamboyant, em Goiás, foi preso em flagrante, nessa quinta-feira (14), por meio da 7ª Delegacia Distrital de Polícia de Aparecida de Goiânia. O Centro de Comando Operacional (CCO) recebeu uma denúncia anônima no dia 8 de agosto, informando que um funcionário administrativo da unidade estaria vendendo atestados médicos no local de trabalho. A partir daí iniciaram as investigações. De acordo com a denúncia, o investigado entregaria dois atestados em um supermercado, em Aparecida de Goiânia. O funcionário foi visto saindo da unidade às 10h58 e se dirigindo ao local. Ao perceber a presença policial, mudou de rota, mas foi flagrado cortando e descartando atestados nas proximidades da UPA. Durante uma busca no armário do servidor, a polícia localizou um bloco de atestados médicos em branco, além de carimbos utilizados pertenciam a dois médicos que negaram ter emitido ou autorizado o uso de seus dados. Autuado pelo crime de falsidade ideológica, o funcionário da UPA foi conduzido à sede da 7ª Delegacia de Polícia para os procedimentos cabíveis.
Juliana Garcia dos Santos Soares, 35, publicou nesta sexta-feira (8) a primeira foto do rosto após passar por uma cirurgia de reconstrução facial feita há uma semana, em Natal (RN), procedimento que durou cerca de 7 horas para reparar fraturas na mandíbula, maxilar superior, maçã do rosto e nariz. Segundo a equipe médica, foram usadas placas e parafusos, inclusive mais rígidos em áreas com grandes separações ósseas, e há probabilidade de sequelas funcionais e estéticas; a recuperação completa de fala e mastigação deve levar ao menos 1 mês e meio. Juliana permanece internada em observação, sem necessidade de UTI, e já iniciou sessões de laserterapia para reduzir edema e modular a inflamação. O caso ocorreu em 26 de julho, quando câmeras de segurança registraram a vítima sendo agredida com mais de 60 socos dentro do elevador de um condomínio no bairro de Ponta Negra, Zona Sul de Natal; ela deixou o elevador com o rosto ensanguentado e foi socorrida por vizinhos. O suspeito é o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, 29, preso no mesmo dia, indiciado por tentativa de feminicídio e que virou réu após a Justiça do RN aceitar a denúncia do Ministério Público nesta quinta (7); ele permanece em prisão preventiva na Cadeia Pública Dinorá Simas.
Em bilhete escrito a policiais no dia do crime, por não conseguir falar, Juliana afirmou que o agressor disse que iria matá-la. No post nas redes, Juliana exibiu pontos em diversas áreas da face e sinais do pós-operatório, marcando o início da fase pública de sua recuperação; o caso ganhou grande repercussão nacional após a divulgação das imagens do ataque, que contabilizam ao menos 60 socos em cerca de 40 segundos. O Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), responsável pela cirurgia, informou que o objetivo foi “restaurar a forma e a função do rosto”, enquanto especialistas ressaltaram o risco elevado de sequelas diante da multiplicidade de fraturas e necessidade de fixações mais robustas.
O policial militar Marlon da Silva Oliveira foi afastado de suas funções após ser investigado pelo assassinato de Gabriel Santos Costa, um adolescente de 17 anos, na madrugada de domingo (1º) em Salvador, Bahia. A Polícia Militar confirmou o afastamento e o recolhimento da arma do policial em nota divulgada nesta quarta-feira (4). Marlon prestou depoimento na 1ª Delegacia de Homicídios de Salvador na segunda-feira (2) e foi liberado, pois não houve flagrante. Ele alegou legítima defesa, afirmando que os jovens tentaram assaltá-lo. No entanto, imagens capturadas no local mostram que Gabriel e um amigo, de 19 anos, foram rendidos, xingados e agredidos antes de serem baleados. O crime ocorreu no bairro de Ondina, próximo a uma das principais avenidas da cidade. Marlon não estava fardado nem utilizava veículo da corporação no momento do incidente. O amigo de Gabriel foi socorrido e permanece internado em estado grave. A Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do suspeito, mas o pedido ainda aguarda decisão judicial. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) continua investigando o caso e busca imagens de câmeras de videomonitoramento para auxiliar na conclusão do inquérito. Além disso, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que um processo administrativo disciplinar foi instaurado para apurar a conduta do policial.
Na tarde da última terça-feira (3), um homem foi detido na comunidade de Gavião, zona rural de Ibipitanga, no sudoeste da Bahia, sob a acusação de estupro de vulnerável. Identificado, o suspeito é acusado de abusar sexualmente de uma criança de 9 anos. A Polícia Militar foi acionada após denúncias e se deslocou até a residência da solicitante. De acordo com relatos, o suspeito teria abusado da vizinha menor de idade e filmado o ato. Com o apoio do Conselho Tutelar, as partes envolvidas foram conduzidas à Delegacia de Ibipitanga para que as medidas legais cabíveis fossem adotadas. O caso está sendo investigado pelas autoridades competentes para esclarecer os detalhes do ocorrido e garantir a proteção da vítima.
Paulo Henrique da Silva Júnior foi condenado a 36 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de seu enteado, Cauã Lorenzo Silva Santos, de apenas dois anos. O crime ocorreu em 22 de outubro de 2022, em Bom Jesus da Lapa, no oeste da Bahia. O julgamento aconteceu na quarta-feira (27), e a decisão foi tomada por um júri popular. De acordo com as investigações da Polícia Civil, o homicídio foi motivado por ciúmes que Paulo Henrique sentia da mãe da criança. No dia do crime, o menino estava sob os cuidados do padrasto, que o asfixiou. Após cometer o ato, Paulo Henrique levou Cauã ao Hospital Carmela Dutra, alegando que o menino havia sofrido um engasgo. No entanto, exames revelaram lesões incompatíveis com essa versão, levando à confissão do crime durante o interrogatório. Paulo Henrique cumprirá sua pena no Conjunto Penal de Brumado, no sudoeste da Bahia. O caso chamou a atenção pela brutalidade e motivação fútil, destacando a importância de medidas para proteger crianças em situações vulneráveis.
O homem suspeito de matar Elane Santos da Fé, de 35 anos, se entregou à polícia na última quinta-feira (21), na capital Baiana. O crime ocorreu na última segunda-feira (18), no bairro da Palestina, na casa da vítima, e foi presenciado pelo filho dela, uma criança de oito anos. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito, identificado como Anderson, não foi preso porque a prisão preventiva ainda não foi solicitada pela Justiça. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Até o momento, não há informações sobre a motivação do crime. No dia do assassinato, Elane estava em casa com seus dois filhos quando o imóvel foi invadido por Anderson. A filha mais velha da vítima, uma adolescente de 15 anos, estava tomando banho e ouviu os gritos da mãe. Ela correu para buscar ajuda, mas Elane não resistiu aos ferimentos causados por golpes de faca. As crianças que estavam na casa não eram filhas do suspeito. No entanto, Elane e Anderson têm uma filha de 14 anos, que não estava presente no momento do ataque. Testemunhas relataram que Elane e Anderson tiveram um relacionamento conturbado, marcado por idas e vindas desde o nascimento da filha em comum. A vítima já havia sido alvo de uma tentativa de feminicídio em outro relacionamento anterior, quando também foi golpeada com facadas, mas sobreviveu. Nesta sexta-feira (22), amigos e familiares prestaram depoimento à polícia. O caso segue sob investigação para esclarecer os detalhes do crime e determinar as medidas judiciais cabíveis.
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