O Ministério da Saúde atualizou nesta quarta-feira (15) o número de casos de intoxicação por ingestão de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. Até o momento, 36 casos foram confirmados em todo o país, quatro a mais que o boletim anterior, divulgado na segunda-feira (13). O número de mortes também subiu, passando de cinco para sete, sendo cinco em São Paulo e duas em Pernambuco. Ainda segundo o balanço, há 156 casos em investigação e 362 notificações já foram descartadas. As informações foram apresentadas pelo diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Edenilo Baltazar Barreira Filho, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal. De acordo com Barreira Filho, embora o número de novas notificações tenha diminuído nos últimos dias, a situação continua sob vigilância nacional. “Percebemos uma desaceleração nas notificações, mas isso não significa que a situação está sob controle. Pelo contrário, seguimos em alerta e monitorando diariamente dentro da Sala Nacional de Situação”, afirmou. O Ministério da Saúde mantém o alerta às secretarias estaduais e municipais de saúde e reforça a importância da identificação rápida de produtos adulterados e da notificação imediata de novos casos.
Uma mulher morreu após ingerir Nicotiana glauca, planta venenosa conhecida como “falsa couve”, em Patrocínio, no Alto Paranaíba, em Minas Gerais. A vítima, Claviana Nunes da Silva, de 37 anos, estava internada desde o dia 8 e morreu na segunda-feira (13), após sofrer uma grave lesão cerebral provocada pela intoxicação. Segundo a Polícia Civil, quatro pessoas da mesma família foram hospitalizadas após confundirem a planta com couve comum durante o preparo de uma refeição. Dois familiares receberam alta e um permanece internado. O caso é investigado como envenenamento acidental. A “falsa couve”, também chamada de “charuteira” ou “fumo bravo”, contém anabazina, uma substância tóxica que pode causar paralisia muscular e respiratória, levando à morte em casos graves. A planta tem folhas finas e acinzentadas, o que facilita a confusão com a couve tradicional. A Secretaria Municipal de Saúde alertou a população sobre os riscos e reforçou que não há antídoto caseiro. Em casos de suspeita de intoxicação, o atendimento deve ser feito imediatamente em unidade de saúde.
Rio de Contas, na Chapada Diamantina, tem uma população estimada de 13.634 habitantes em 2025, segundo a nova projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado consta na Portaria nº 1.098, assinada em 27 de agosto e publicada no Diário Oficial da União em 28 de agosto de 2025, com data de referência em 1º de julho. A estimativa é usada para orientar políticas públicas e definir critérios de repasse de verbas para os municípios, como o FPM. Além disso, os dados ajudam na atualização de indicadores econômicos e sociais, servindo de base técnica para gestores públicos. O crescimento ou estabilidade desses números interfere diretamente em áreas como educação, saúde, mobilidade urbana e infraestrutura. A população estimada também é usada como referência para estudos regionais e planejamento de investimentos públicos e privados.
O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) julgou regulares, com ressalvas, as contas da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória da Conquista referentes a 2023. A decisão, tomada pela 1ª Câmara na sessão desta quarta-feira (13), inclui advertências por falhas em licitações e por um déficit de R$ 126.086.984,75. As contas do primeiro mês do ano, sob responsabilidade de Ramona Cerqueira Pereira (1º/1 a 1º/2), foram aprovadas sem apontamentos. Já o período administrado por Vinícius de Brito Rodrigues (2/2 a 31/12) recebeu aprovação com ressalvas devido às irregularidades identificadas nos processos de compras e ao resultado orçamentário negativo. Segundo o voto do relator, apesar das inconsistências, não houve prejuízo que justificasse reprovação total do exercício, mas o gestor foi advertido a corrigir os problemas apontados. O TCM-BA ressaltou que cabe recurso da decisão.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) convocou 605 profissionais aprovados no Processo Seletivo Simplificado Reda 001/2025. A lista foi publicada nesta terça-feira (27), no Diário Oficial do Estado (DOE), e contempla trabalhadores de diversas áreas de atuação e regiões da Bahia. Esta é a primeira convocação do certame, que prevê, ao todo, 3.778 contratações ao longo de 2025. As convocações serão realizadas de forma gradativa, obedecendo à ordem de classificação dos candidatos aptos, conforme os requisitos estabelecidos no edital. Os convocados deverão enviar a documentação exigida entre os dias 29 de maio e 9 de junho, prazo de 12 dias corridos. As instruções detalhadas e os formulários estão disponíveis no site da Sesab, na aba “Processos Seletivos” e no banner da página inicial. A comunicação oficial será feita por e-mail, a partir do endereço [email protected], da Coordenação de Provimentos e Movimentações da Superintendência de Recursos Humanos (CPM/SUPERH). Não haverá cobrança de qualquer taxa adicional aos convocados. Em caso de cobranças indevidas, a Sesab reforça o alerta para possíveis tentativas de golpe. Novas convocações serão divulgadas conforme a necessidade do serviço e dentro do prazo de validade do processo seletivo. As atualizações estarão disponíveis exclusivamente no Diário Oficial do Estado, nos sites oficiais da Sesab e do Instituto de Desenvolvimento e Capacitação (Idcap).
O quarto Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 2 e 10 de dezembro, apontou que Vitória da Conquista está com um Índice de Infestação Predial (IIP) de 2,6%, número superior ao preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de até 1%. Durante o levantamento, agentes de endemias visitaram 5.095 imóveis em 80 localidades da sede do município. O estudo revelou que 54 localidades apresentaram índices dentro do padrão ideal, enquanto outras 26 registraram IIP variando entre 1,1% e 18%. Com base nesses dados, a Secretaria Municipal de Saúde planejará ações específicas para os bairros com maiores índices de infestação. De acordo com Renato Freitas, coordenador municipal de Controle de Endemias, o índice está dentro do esperado e reflete o aumento no número de reservatórios de água nas residências, muitos deles sem vedação adequada. "Com esses dados em mãos, a nossa programação de visita residencial, mobilização social e educação em saúde será intensificada nos bairros com maiores índices de infestação", explicou. O Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) registrou 69 casos suspeitos de arboviroses na 48ª Semana Epidemiológica (24/11 a 30/11). Desses, seis foram confirmados como dengue, enquanto não houve registros positivos para zika ou chikungunya. A Prefeitura reforça as orientações para eliminar focos do mosquito: receba bem os agentes de saúde e endemias, esvazie recipientes que acumulem água parada, mantenha caixas d’água e tonéis bem fechados e limpe calhas regularmente. Em caso de sintomas como febre alta, dores musculares e manchas vermelhas na pele, é importante procurar uma unidade de saúde.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) divulgou nesta quarta-feira (11) que o estado registrou 232.623 casos prováveis de dengue e 170 mortes pela doença entre 31 de dezembro de 2023 e 7 de dezembro de 2024. Esse número representa um aumento de 394,9% em relação ao mesmo período entre 2022 e 2023, quando foram notificados 47.004 casos prováveis. O coeficiente de incidência em 2024 foi de 1.645 casos a cada 100.000 habitantes. Além dos números de dengue, a Sesab também apresentou dados sobre chikungunya e zika no mesmo período: Chikungunya: Foram registrados 16.491 casos prováveis em 2024, com uma incidência de 116,6 casos por 100.000 habitantes, o que representa um aumento de 6,7% em relação aos 15.451 casos do período anterior. Até o momento, 10 mortes pela doença foram confirmadas neste ano. Zika: A Bahia notificou 1.166 casos prováveis em 2024, com uma incidência de 8,3 casos por 100.000 habitantes. A doença apresentou uma redução de 33,6% em relação ao período anterior, quando foram registrados 1.755 casos. Não houve óbitos confirmados por zika em 2024. Os dados evidenciam a necessidade de atenção redobrada às medidas de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor das três doenças, diante do aumento expressivo de casos em 2024, especialmente de dengue.
Nesta quinta-feira (28), a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Anóxia, focada em investigar desvios de recursos públicos e fraudes em contratos de saúde em municípios da Bahia, incluindo Vitória da Conquista. A operação cumpriu 11 mandados de busca e apreensão, com ações também em Alcobaça, Itororó, Salvador e Santa Luzia. Em Vitória da Conquista, os mandados visaram uma empresa suspeita de envolvimento em um esquema de terceirização de mão de obra na área de saúde, contratada sem licitação pela prefeitura de Santa Luzia. A empresa é investigada por superfaturamento de contratos e apropriação indevida de recursos públicos. Além disso, há indícios de outros crimes, como o não pagamento de encargos trabalhistas e a apropriação indébita previdenciária. As investigações começaram em 2020 pela Controladoria-Geral da União (CGU), após a empresa firmar contratos com a prefeitura de Ilhéus durante a pandemia da Covid-19. Na época, foram identificadas irregularidades como direcionamento de licitações e má gestão dos recursos destinados ao combate à pandemia. Os investigados poderão responder por crimes como fraude em licitação, estelionato, peculato e corrupção ativa e passiva.
A Bahia registrou um aumento expressivo nos casos de dengue em 2024, com 231.275 ocorrências prováveis da doença notificadas entre 31 de dezembro de 2023 e 27 de outubro deste ano, segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). O número representa um crescimento de 414,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram contabilizados 44.963 casos. Além disso, o estado já registrou 143 mortes causadas pela doença em 2024, com destaque para cidades como Vitória da Conquista, que sozinha contabilizou 30 óbitos, e Feira de Santana, com 8 mortes. Outras localidades como Encruzilhada (5), Jacaraci (5) e Poções (3) também enfrentaram perdas significativas. O aumento nos casos é atribuído às condições climáticas favoráveis à proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Segundo o infectologista Claudilson Bastos, as altas temperaturas e chuvas frequentes criam ambientes ideais para o desenvolvimento do vetor. Ele reforça a importância de medidas preventivas simples, como eliminar água parada em recipientes como pneus, garrafas e vasos de plantas, além do uso de repelentes e roupas que minimizem a exposição da pele.
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